Diadema realiza seu 1º Congresso de Participação Popular

A realização do 1º Congresso de Participação Popular de Diadema na próxima semana, dia 19, vai coroar o trabalho de reorganização dos moradores, que foi retomado há dois anos, com o fortalecimento do diálogo entre a Administração e a população.

Um dos objetivos do Congresso é reafirmar o princípio da democracia participativa ao lançar o Fórum de Participação Popular, composto por representantes dos bairros, dos conselhos ativos, das secretarias e da Câmara Municipal, num total de 138 participantes.

O Fórum marca o início de uma agenda permanente de formação dos representantes da sociedade, que passam a ser chamados de ‘articuladores territoriais’ e farão a ligação entre a gestão e os moradores. O Fórum vai possibilitar a implantação de uma rede eficiente de serviços e de políticas públicas planejadas e articuladas a partir das reais necessidades de cada bairro, de cada segmento social.

A secretária de Planejamento e Gestão, Fatinha Queiroz, comentou que as tarefas dos articuladores territoriais serão as de desenvolver, mobilizar, planejar e organizar os trabalhos e as ações em seu bairro.

“Com isso, esperamos poder garantir uma governança territorial com a participação ativa da sociedade não só na implantação das políticas públicas, mas também de seu monitoramento e acompanhamento”, disse ela.

Para fazer a inscrição, os interessados podem acessar o site https://portal.diadema.sp.gov.br/cpp/.

Programação

O 1º Congresso de Participação Popular será realizado no dia 19 de novembro no Teatro Clara Nunes. Ele começa com a posse dos representantes do Fórum e em seguida serão realizadas duas mesas temáticas.

A primeira, a partir das 10h30, vai debater “Os desafios da participação popular na construção das políticas públicas; caminhos para fortalecer a democracia participativa”, tendo como convidados o sociólogo e escritor Jessé de Souza e do sociólogo Gilberto Carvalho.

A segunda mesa, às 14h30, vai debater “Movimentos sociais, territórios e sociedade” reunindo o professor Tarajú D’Andrea, a médica Laura Feuerwerker e a ativista cultural Beá Tibiriçá.