Unipar patrocina mostra itinerante da Bienal de São Paulo no Chile

A Unipar — líder na produção de cloro e soda na América do Sul e uma das maiores produtoras de PVC — definiu o desenvolvimento humano e o saneamento como pilares para seu Investimento Social Privado nos próximos 10 anos. Em linha com este posicionamento, a companhia patrocina mais uma mostra itinerante da 34ª edição da Bienal de São Paulo — Faz escuro mas eu canto, que será realizada no Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos, em Santiago, no Chile, a partir do dia 1º de outubro. É a primeira vez que o programa de mostras itinerantes da Fundação Bienal aterrissa no país.

A Fundação Bienal de São Paulo tem o compromisso de fomentar e difundir as artes visuais e, por isso, é um dos principais projetos selecionados para receber apoio da Unipar. A companhia patrocina todas as exposições itinerantes programadas entre 2022 e 2023 para São Paulo, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Ceará, Distrito Federal e Rio de Janeiro, além de Santiago, no Chile.

Nesta oportunidade, os visitantes poderão conferir as obras de 13 artistas nacionais e internacionais, reunidas em torno de um dos elementos utilizados para organizar os núcleos expositivos e estimular a leitura das obras, chamados pelos curadores de “enunciados”.

O enunciado apresentado ao público chileno é o Cantos Tikmu’un. Os Tikmu’un, também conhecidos como Maxakali, são um povo indígena originário de uma região localizada entre os atuais estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo que, após inúmeros episódios de violência e abusos, foram forçados a abandonar suas terras ancestrais. Seus cantos organizam a vida nas aldeias, representando os elementos do seu cotidiano: plantas, animais, lugares, objetos e saberes. A exposição concebida ao redor deste enunciado traz à tona o poder do canto, tanto no sentido literal quanto metafórico, e o exemplo dos Tikmu’un como comunidade construtora de um universo de maneira coletiva.

Este evento faz parte do programa de mostras itinerantes que segue até o início de 2023, ano em que acontecerá a 35ª Bienal de São Paulo, de setembro a dezembro.

O patrocínio da Unipar conta, ainda, com o projeto “Bienal com as comunidades”, uma iniciativa que extrapola os muros do evento e convida grupos de diversos pontos da Grande São Paulo a participarem de debates sobre arte, cultura, educação e sociedade. Por meio dele, ações educacionais serão promovidas para comunidades do entorno das fábricas da Unipar com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento humano local. A Bienal de São Paulo acontece desde 1951 e é considerada a maior exposição de arte contemporânea do hemisfério sul e um dos principais eventos do circuito artístico internacional.

“Por meio de investimentos em projetos como este, contribuímos para o acesso à arte e cultura nacional e, no país, apoiamos o desenvolvimento de jovens, especialmente aqueles que residem nas comunidades no entorno das nossas unidades, proporcionando a eles oportunidades profissionais e pessoais”, afirma Mauricio Russomanno, CEO da Unipar.

O patrocínio da Bienal de São Paulo acontece em parceria com a Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo, por meio da Lei Rouanet. Além dessa lei, a Unipar utiliza recursos de outras leis de incentivo, como ICMS, Lei do Esporte e fundos do idoso.

A Unipar investiu mais de R$ 11 milhões que serão destinados a doações e projetos nas frentes de arte e cultura, educação, esportes e ações sociais nos próximos 24 meses, impactando cerca de 850 mil pessoas ao longo deste período. O conjunto de projetos apoiados pela companhia envolve recursos diretos, incentivados e produtos doados. Nos dois anos anteriores foram destinados cerca de R$ 7 milhões para os projetos de investimento social privado.