Balanço da Brock – 21/04/2022
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- Data: 21/04/2022 15:04
- Alterado: 21/04/2022 15:04
- Autor: Andréa Brock
- Fonte: ABCdoABC
Crédito:
Cativeiro sem fim
O jornalista Eduardo Reina tem dedicado boa parte de seu tempo para divulgar seu livro, Cativeiro sem fim.
Conforme explica Reina, a publicação traz informações sobre o período da Ditadura Militar no Brasil em que militantes do PC do B se estabeleceram na região do Araguaia numa luta contra o regime militar. Lá receberam apoio da população local que era explorada por mineradores e empresários. Considerados pelo regime como subversivos, esses militantes foram brutalmente assassinados e seus corpos foram desaparecidos. Crianças e bebês filhos de simpatizantes contra a ditadura militar foram sequestrados pelas forças armadas. Reina conta no livro a história de 19 casos reais com depoimentos de vítimas que foram esquecidas ou escondidas pelo regime. “Até agora identifiquei e comprovei 19 casos de sequestros e/ou apropriação de bebês, crianças e adolescentes durante a ditadura no país. Estão incluídos na dissertação de mestrado em andamento. Todos guardam semelhanças com crimes desse tipo ocorridos na Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia durante períodos de repressão militar”, comenta o jornalista.
Os interessados em obter um exemplar da obra, o contato é https://www.alamedaeditorial.com.br/livros-alameda/cativeiro-sem-fim-eduardo-reina-envio-0504
Melhor idade
A cidade de Casa Branca, simpático município considerado Capital Estadual da Jabuticaba e localizado há 250 quilômetros da Capital, está lotada de gente. E da melhor idade.
A cidade está sediando os Jogos da Melhor Idade, o JOMI, que termina no domingo. Cerca de 2500 atletas estão no município participando das atividades.
O prefeito municipal, Marco César Aga, não esconde a alegria em receber o evento na cidade, que estava programado para acontecer em abril de 2020, mas que teve que ser cancelado em virtude da crise sanitária no país com a chegada da Covid 19.
Liderança
Uma pesquisa Badra realizada esse mês traz os números de uma sondagem apurada para deputado federal na região.
Com a pergunta: Agora eu vou te apresentar uma lista reduzida de nomes de prováveis candidatos a deputado federal e que têm base eleitoral e ou forte ligação com o Grande ABC. Se a eleição para deputado federal por São Paulo fosse hoje, e os candidatos fossem esses, que estão nesse disco, em quem você votaria? a pesquisa apontou nomes e trouxe os seguintes números percentuais:
Luiz Marinho – 11,4%
Alex Manente – 8,8%
Vicentinho – 7,8%
Taka Yamauchi – 5,1%
Marcelo Lima – 3,7%
Luiz Zacarias – 2,9%
Sargento Simões – 2,3%
Fabio Palacio – 1,9%
Paulo Proieti – 0,7
Junior Orosco – 0,7
Nulo/Branco/Nenhum – 19,8%
Não sei dizer – 34,9%
Foram ouvidos 1.504 moradores-eleitores do Grande ABC, nos dias 19 e 20 de abril, de forma presencial, em pontos de fluxo, nos municípios de Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo e Diadema. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada sob o nº SP-01220/2022 e BR-03482/2022.
A assessoria de Luiz Marinho tem intensificado a divulgação do resultado, que, segundo informado, foi recebido com muita alegria pelo ex-prefeito de São Bernardo.
Marinho é presidente estadual do PT e irá disputar esse ano pela primeira vez um cargo no Legislativo.
Rebate
“Diante das várias manifestações sobre o meu voto ontem, sinto-me no dever de esclarecer que: [a] como cristão, não creio tenha sido chamado para endossar comportamentos que incitam atos de violência contra pessoas determinadas; e [b] como jurista, a avalizar graves ameaças físicas contra quem quer que seja.”
A declaração feita hoje, quinta-feira, 21, em suas redes sociais é do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondendo críticas feitas por parlamentares bolsonaristas após ter dado voto favorável à condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).
Mendonça foi indicado ao STF pelo presidente Jair Bolsonaro. Ontem Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão, em regime fechado, por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do tribunal e a instituições como o próprio Supremo.
A pena
Embora tenha votado pela condenação de Silveira, André Mendonça divergiu do ministro Alexandre de Moraes em relação à pena: ele defendeu que o parlamentar fosse condenado a dois anos e quatro meses, em regime aberto.
O outro ministro indicado por Bolsonaro, Nunes Marques, foi o único que votou pela absolvição de Daniel Silveira.