Dólar sobe com mercado externo, mas continua abaixo de R$ 5,30
Bolsa de valores oscilou, mas fechou com pequena queda de 0,18%
- Data: 03/02/2022 20:02
- Alterado: 03/02/2022 20:02
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Crédito:Divulgação
Em um dia de ajustes no mercado externo, o dólar foi pressionado, mas continuou abaixo de R$ 5,30. A bolsa de valores alternou altas e baixas ao longo do dia, mas fechou com pequena queda.
O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (3) vendido a R$ 5,295, com leve alta de 0,36%. A cotação chegou a cair para R$ 5,27 na mínima do dia, por volta das 13h, mas voltou a subir durante a tarde.
Apesar da alta de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 1,76% na semana. Em 2022, o recuo chega a 5,03%.
Bolsa
O dia também foi marcado pela volatilidade no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 111.696 pontos, com queda de 0,18%. Esse foi o segundo dia de recuo no indicador, que acumula baixa de 0,19% na semana.
Mercado externo
O dólar teve um dia de alta no mercado externo após ter atingido valores mínimos em quatro meses na comparação com moedas de países emergentes. O euro comercial voltou a superar R$ 6 após comentários da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que indicam que o órgão pode começar a elevar os juros básicos na zona do euro neste ano. A decisão do Banco Central do Reino Unido de elevar os juros para 0,5% ao ano também valorizou a libra no mercado externo.
No Brasil, a confirmação de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) pretende diminuir o ritmo de alta da taxa Selic (juros básicos da economia) a partir da próxima reunião também pressionou o dólar.
Nos últimos meses, a autoridade monetária elevou a Selic em 1,5 ponto percentual em cada reunião do Copom. Em comunicado emitido após a reunião de ontem (2), o BC informou que as próximas elevações serão menores. Juros mais altos em países emergentes tornam essas economias mais atrativas para o capital externo.
A queda de 26% das ações da Meta, empresa dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp, pressionou as bolsas de valores em todo o planeta. Pela primeira vez na história, o Facebook perdeu usuários ativos diários, cujo total caiu em 500 mil no quarto trimestre de 2021. A companhia também divulgou queda nos lucros no mesmo período.