Varejo é o destaque positivo do primeiro trimestre, segundo o Ibovespa
A percepção de estabilidade passou de 21,21% para 27,27% e a de queda, recuou de 21,21% para 15,15%. O principal índice da B3 teve ganho semanal de 1,75%
- Data: 27/04/2019 11:04
- Alterado: 27/04/2019 11:04
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reinaldo Canato
O Termômetro Broadcast Bolsa, que tem por objetivo captar o sentimento de operadores, analistas e gestores para o comportamento do Ibovespa na semana seguinte, mostra poucas mudanças no quadro das expectativas para o índice, em comparação ao levantamento anterior.
Na pesquisa, cujo universo é de 33 participantes, a fatia dos que esperam alta manteve-se em 57,58%. A percepção de estabilidade passou de 21,21% para 27,27% e a de queda, recuou de 21,21% para 15,15%. O principal índice da B3 teve ganho semanal de 1,75%.
A próxima semana terá um dia útil a menos, com o feriado do Dia do Trabalho na quarta-feira, quando não haverá negócios no mercado brasileiro. A agenda será cheia de indicadores e eventos no Brasil e no exterior, sendo o ponto alto a reunião de política monetária nos Estados Unidos. No dia 1º, o Federal Reserve (banco central americano) se reúne para decidir sobre a taxa de juros e a expectativa consensual é de manutenção da taxa na faixa entre 2,25% e 2,50%. Na sequência da reunião, haverá discurso do presidente da instituição, Jerome Powell.
Outros destaques na semana são a divulgação, na segunda-feira, do índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), medida preferida de inflação do Fed, referente a março; e o relatório de emprego de abril, com o saldo de geração de vagas e ganho médio por hora do trabalhador, entre outras informações, na sexta.
Por aqui, o mercado financeiro terá atenção especial com o resultado da produção industrial de março, que servirá de termômetro sobre o pulso da atividade no primeiro trimestre.
Na temporada de balanços locais do primeiro trimestre, serão publicados os resultados de empresas com ações consideradas blue chips na B3, como Itaú Unibanco e Santander, e outras grandes companhias, como Natura, CCR e Klabin.