TRF vota pela prisão de Picciani, Albertassi e Melo e decisão vai para Alerj

A maioria dos desembargadores do TRF2 votou pela prisão preventiva do presidente da Alerj, Jorge Picciani o líder de governo Edson Albertassi e o ex-presidente Paulo Melo, todos do PMDB

  • Data: 16/11/2017 15:11
  • Alterado: 15/08/2023 23:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
TRF vota pela prisão de Picciani, Albertassi e Melo e decisão vai para Alerj

TRF2 votou pela prisão preventiva imediata de Picciani

Crédito:Reprodução

Você está em:

Os parlamentares são alvo da Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato.

Votaram a favor o desembargador relator do processo, Abel Gomes, e os desembargadores Messod Azulay e Paulo Espírito Santo. Os três concordaram com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sobre o uso da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Eles também decidiram pelo afastamento de suas funções e que a prisão dos parlamentares deve ir para o colegiado da assembleia e ser votada pelos deputados.

Durante o seu voto, Azulay disse que era “muito triste” saber que um dos acusados era presidente da Alerj já por seis mandatos. “Há um acervo probatório muito vasto. É muito triste saber que um deles é presidente da Alerj já por seis mandatos e que esses mesmos três parlamentares, ao invés de trabalhar para os que os elegeram, trabalharam para setores como empresas de ônibus e para favorecimentos indevidos. É estranho que, quando a gente passava pelas ruas, via tantos ônibus vazios. Como sobreviviam, eu não conseguia entender e agora a gente acaba entendendo como tudo uma grande lavanderia de dinheiro”, disse o desembargador.

Azulay afirmou também que os parlamentares “fabricaram legislações em favor de pouquíssimas pessoas à base de pagamento de vantagens indevidas”. “Não eram fatos isolados, era o padrão. O Rio de janeiro está sem paz e eu atribuo essa falta de paz a essas pessoas. O desequilíbrio fiscal se deve a essas pessoas. Essas pessoas precisam ser lamentavelmente afastadas do convívio da sociedade. Se tiver que submeter à Alerj que se submeta e a história que julgue”, afirmou.

Compartilhar:

  • Data: 16/11/2017 03:11
  • Alterado:15/08/2023 23:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados