Tite vibra com final no Maracanã: ‘Vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção’
Técnico comemora vitória sobre a Argentina e se diz ansioso pela oportunidade de trabalhar no estádio
- Data: 03/07/2019 09:07
- Alterado: 03/07/2019 09:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
A vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, nesta terça-feira, no estádio do Mineirão, deu ao técnico Tite um outro motivo para festejar bem além do resultado. O treinador da seleção brasileira comemorou a vitória na semifinal da Copa América e se diz ansioso pela oportunidade de finalmente dirigir a equipe em uma partida no Maracanã, objetivo que será concretizado na final do próximo domingo.
“Eu vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção brasileira. A ‘boleirada’ sempre fala que só se torna jogador se jogou no Maracanã. É a mesma coisa com treinador. Eu vou trabalhar pela primeira vez como técnico da seleção no Maracanã”, afirmou Tite. O adversário no domingo virá do vencedor do encontro entre Chile e Peru. O jogo está marcado para esta quarta-feira, na Arena do Grêmio.
Tite quis em ocasiões anteriores realizar partidas do Brasil no Maracanã. A ideia não foi possível ou pela agenda da seleção brasileira ou por problemas com o estádio. O último jogo da equipe no Rio de Janeiro foi em janeiro de 2017, em amistoso disputado no estádio do Engenhão. A presença mais recente no Maracanã foi há seis anos, pela final da Copa das Confederações.
O treinador brasileiro voltou a elogiar o argentino Lionel Messi. Um dia depois de dizer ser impossível anular o camisa 10, novamente Tite não economizou nos elogios. “O Messi é um ‘extraterrestre’. Ele é excepcional, com e sem a bola. Merece nossa consideração e reverência”, afirmou. Na opinião do técnico, foi o jogo mais difícil desta Copa América e o primeiro em que o Brasil teve menos posse de bola do que o adversário.
Tite afirmou que gostou da atuação do Brasil na partida e disse ter ficado realizado ao ver a comemoração dos jogadores após a vitória. “No vestiário os atletas gritavam: ‘au, au, au, juntos na final’. Eles têm a consciência do coletivo. Não tem soberba. A equipe depende bastante da mentalidade dos atletas. Nisso, eles são fortes”, comentou.