Temporais afetam mais de 16 mil pessoas no Rio Grande do Sul; previsão é de mais chuva

Ao menos 48 municípios relataram danos relacionados às chuvas desde a madrugada de terça-feira (24) até a tarde desta quinta (26).

  • Data: 26/09/2024 17:09
  • Alterado: 26/09/2024 17:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: FolhaPress/Alèxia Souza
Temporais afetam mais de 16 mil pessoas no Rio Grande do Sul; previsão é de mais chuva

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O temporal que atinge o Rio Grande do Sul desde o início da semana afeta mais de 16 mil pessoas de diversas regiões do estado, segundo a Defesa Civil. Ao menos 48 municípios relataram danos relacionados às chuvas desde a madrugada de terça-feira (24) até a tarde desta quinta (26).

Além disso, 260 pessoas estão fora de suas casas, em abrigos públicos ou em residências de parentes ou amigos. São 111 desabrigadas e 149 desalojadas em todo estado.

Na noite desta quarta (25), a Defesa Civil divulgou o total de 865 entre desabrigados e desalojados, mas corrigiu a informação na tarde desta quinta.

“Como a Defesa Civil estadual compila dados informados pelos municípios e na medida em que revisões nos números são realizadas pelas coordenações municipais de Defesa Civil, os dados informados, inevitavelmente, sofrem alterações”, informou o órgão, em nota.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, a frente fria que vinha atuando sobre o sul do estado nos últimos dias, se deslocou e gera chuvas mais concentradas na parte central do Rio Grande do Sul, desde a região metropolitana de Porto Alegre, passando pelo centro e indo até o oeste e noroeste. A previsão é de mais chuvas e novos temporais ao longo desta quinta.

Na sexta-feira (27), a frente fria já deve se encontrar sobre Santa Catarina, mas ainda terá possibilidade de chuvas leves sobre o norte do estado e alguma umidade trazida do mar, sobre Porto Alegre, e as regiões do litoral e de serra.

O acumulado de chuva em Porto Alegre já passa de 42 mm nas últimas 12 horas, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Até o fim desta quinta, são esperados entre 70 mm e 90 mm. A média histórica do mês de setembro é de 147 milímetros.

Há registros de alagamentos em diferentes regiões da capital, inclusive bairros que ainda se recuperam das enchentes históricas que devastaram o estado em maio.

O município mais afetado foi Camaquã, que registrou os maiores acumulados de chuva. Em apenas um dia, o choveu 187 mm, enquanto a média para o mês é de 165 mm. A prefeitura decretou situação de emergência devido aos impactos dos temporais.

Já São Lourenço do Sul teve um acúmulo de 182 mm, sendo a previsão para setembro de 145 mm.

A cidade de Pelotas também enfrenta volumes de precipitação acima da média para todo o mês. A estimativa é de que o acúmulo de chuva para esta quinta-feira chegue a 300 mm -o dobro da média para setembro.

A prefeitura de Pelotas suspendeu as aulas na rede municipal já na segunda-feira (23). Além disso, 12 unidades básicas de saúde precisaram ser fechadas temporariamente.

A UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) orientou a dispensa da obrigatoriedade de aulas presenciais nesta quinta-feira. A recomendação é válida também para o Colégio de Aplicação.

O alerta de perigo de tempestade segue ativo na maior parte do estado, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. Há risco de granizo para as regiões das Missões, Central, Vales e a Região Metropolitana.

Em meio à instabilidade que atua no Rio Grande do Sul, mais de 1,2 milhão de raios atingiram o estado entre os dias 23 e 25 de setembro, segundo o Climatempo.

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  • Data: 26/09/2024 05:09
  • Alterado:26/09/2024 17:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: FolhaPress/Alèxia Souza









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