Tebet sobre reforma ministerial: ‘Ministérios não são de uma mulher ou de um homem’

Para ministra do Planejamneto, medidas do presidente Lula mostram compromisso do governo com a pauta

  • Data: 14/07/2023 13:07
  • Alterado: 14/07/2023 13:07
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Tebet sobre reforma ministerial: ‘Ministérios não são de uma mulher ou de um homem’

Simone Tebet

Crédito:Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendeu que eventuais trocas de ministros feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva não levam em conta a questão de gênero e disse que o petista tem compromisso com a representatividade feminina no governo.

“Qualquer alteração que porventura (o presidente) venha a fazer, não é ministério de uma mulher ou um homem”, disse Tebet, que avaliou as trocas como “naturais” para que o governo atinja maioria no Congresso.

“O governo Lula, desde o início, foi de frente ampla. Precisamos de maioria no Congresso Nacional. É natural que partidos que querem participar do governo peçam espaços”, avaliou, em entrevista a jornalistas nesta manhã. A ministra participa da última plenária do Plano Plurianual Participativo (PPA), em São Paulo.

Partidos do Centrão querem o comando de ministérios para ingressar de vez na base aliada. O ataque especulativo acontece, sobretudo, contra pastas chefiadas por mulheres, como a da Saúde, liderada por Nísia Trindade, e dos Esportes, sob a batuta de Ana Moser.

Ontem, o Palácio do Planalto anunciou a troca de Daniela Carneiro (União Brasil-RJ) por Celso Sabino (União Brasil-PA) no ministério do Turismo. As possíveis mudanças para atender a interesses do Centrão geram questionamentos sobre o compromisso de Lula com a representatividade feminina.

Para Tebet, no entanto, medidas do presidente mostram compromisso do governo com a pauta. Ela citou o projeto que determina paridade para homens e mulheres no pagamento de salários e o fato de o governo ter a maior quantidade de mulheres ministras na história.

“Mulheres continuarão ou irão para outros ministérios e espaços relevantes, mantendo representatividade”, reforçou a ministra.

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