Suspeito é formalmente acusado por tentativa de assassinato contra Trump
A acusação foi emitida por um grande júri, grupo de cidadãos investidos de poderes de investigação.
- Data: 24/09/2024 21:09
- Alterado: 24/09/2024 21:09
- Autor: Redação
- Fonte: Uol/FolhaPress
Crédito:Reprodução/FotosPúblicas
Ryan Wesley Routh, o suspeito de tentar matar Donald Trump em 15 de setembro, na Flórida, foi acusado, nesta terça-feira (24), de três crimes adicionais, entre eles o de tentativa de assassinato contra um candidato presidencial, anunciaram as autoridades judiciais americanas.
A acusação foi emitida por um grande júri, grupo de cidadãos investidos de poderes de investigação. A análise do caso ocorreu em Miami, na Flórida, informou o Departamento de Justiça em um comunicado.
Agora, Routh responderá por: tentativa de assassinato de um importante candidato presidencial, posse de arma de fogo para cometer um crime violento e ataque a um agente federal. Antes, ele respondia apenas por posse ilegal de arma e por portar uma arma com número de série raspado.
Vice-procuradora-geral Lisa Monaco disse que a suposta tentativa de assassinato foi um “ataque direto à nossa democracia”. “A violência política não tem lugar neste país — nem naquela época, nem agora, nem nunca”, acrescentou.
O FBI ressaltou que a investigação segue em andamento. “[Usaremos] todo o peso e recursos do FBI para descobrir e fornecer o máximo de informações sobre o que levou aos eventos em West Palm Beach. Em nosso país, temos que responsabilizar as pessoas que recorrem à violência”.
O caso foi encaminhado à juíza Aileen Cannon, nomeada por Trump. A juíza é a mesma que rejeitou acusações contra o ex-presidente, segundo a imprensa norte-americana. Ele foi acusado de guardar ilegalmente documentos confidenciais.
TENTATIVA DE ASSASSINATO
Donald Trump foi alvo do que “parece ser uma tentativa de assassinato”, divulgou o FBI no último dia 15. Trump foi colocado em um local de segurança, depois que tiros foram registrados em sua vizinhança na Flórida.
Pouco depois, o Serviço Secreto informou que o candidato republicano estava em segurança. “Vivemos tempos perigosos”, afirmou o agente Rafael Barros.
O próprio candidato, que estava jogando golfe com um amigo, confirmou que estava bem. “Tiros na minha vizinhança, mas, antes que os rumores comecem a sair do controle, eu queria que você ouvisse isso primeiro: EU ESTOU SEGURO E BEM!”, disse. “Eu NUNCA me renderei”, reforçou o candidato, que ainda conversou com alguns de seus principais aliados.
No dia seguinte, o Serviço Secreto disse que o suspeito não tinha Trump na linha de visão. Ryan Wesley Routh não atirou contra os agentes, acrescentou o porta-voz do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr.