Suecas e inglesas mostram motivação para lutar pelo 3º lugar do Mundial
“Em uma Copa do Mundo, se não der o ouro nem a prata, que seja o bronze, então”, disse a zagueira Abbie McManus, em entrevista ao site da Fifa
- Data: 06/07/2019 10:07
- Alterado: 06/07/2019 10:07
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Crédito:Divulgação
Suécia e Inglaterra entram em campo hoje (6) pela Copa do Mundo. O cenário não é o ideal, uma vez que a disputa do terceiro lugar foi o que lhes restou após derrotas nas semifinais. Apesar disso, as duas seleções têm motivações para uma vitória neste sábado, ao meio-dia, em Nice, na França.
“Em uma Copa do Mundo, se não der o ouro nem a prata, que seja o bronze, então”, disse a zagueira Abbie McManus, em entrevista ao site da Fifa. Ela pode ser a substituta de Millie Bright, expulsa na semifinal contra os Estados Unidos. McManus quer sair da França com uma medalha para dar ao pai.
“Eu, definitivamente, não quero terminar em quarto lugar. Ninguém se lembra do quarto lugar”, disse. “Eu não estou dizendo que alguém se lembra do terceiro, mas, pelo menos, terei algo para colocar no pescoço do meu pai. Ele tem todas as medalhas e, definitivamente, receberá essa de bronze, isso é certo”, completou.
Do outro lado também há motivação. Em entrevista à Fifa, a goleira sueca Hedvig Lindahl afirmou que não quer voltar para casa com a quarta colocação. “Você tenta imaginar como seria terminar em quarto lugar e, definitivamente, não quero isso. Não depois de várias semanas longe dos meus filhos, depois de toda a preparação que fizemos bem antes de vir para cá. Agora, queremos uma medalha. Simples assim”.
Para Lindahl, essa partida será ainda mais especial. Com 36 anos e uma longa passagem pela seleção de seu país, tudo indica que esta será sua última partida de Copa do Mundo como titular. No último jogo, contra a Holanda, ela bateu o recorde de jogadora com mais partidas de Copa do Mundo com a camisa da Suécia. “Isso me faz feliz, é prova de que trabalhei duro, trabalhei muito e com paixão”.
Lindahl lamentou não poder encerrar a trajetória em copas jogando uma final. “Não é assim que deveria terminar. Fiquei com muita raiva porque esta era minha última chance”, disse, lembrando, em seguida, as pessoas que torceram por elas na Suécia. “Eu sei que não importa o que aconteça, as pessoas em casa estão orgulhosas de nós, mas queremos fazer justiça a elas e ganhar este bronze”.
Após um jogo reativo contra a Alemanha nas quartas de final, onde pouco atacaram mas saíram com a vitória, as suecas buscaram mais o gol contra a Holanda, quando acabaram sendo derrotadas.
Do lado inglês, as lembranças não são as melhores quando o assunto é a Suécia. Antes da Copa, em novembro do ano passado, as duas seleções se enfrentaram em um amistoso, com vitória da seleção da Escandinávia por 2 a 0. Aquela foi a primeira derrota em casa sofrida pelas inglesas desde 2015.