Somente 22% das brasileiras que já sofreram aborto buscaram atendimento psicológico
Um dos motivos que podem fazer as mulheres não buscarem ajuda psicológica após sofrer uma perda, é o financeiro
- Data: 31/05/2022 08:05
- Alterado: 17/08/2023 03:08
- Autor: Redação
- Fonte: Famivita
Grávida
Crédito:Divulgação - Fiocruz
Um abalo como o aborto é capaz de gerar muitos traumas e problemas psicológicos. E mesmo que a mulher se julgue como alguém que superou tudo que passou, isso pode ser um equívoco; e mais tarde os traumas e medos podem desenvolver surtos de pânico, ansiedade ou até mesmo uma depressão. Por isso, o acompanhamento psicológico é muito importante para a mulher depois que ela sofre uma perda.
Porém, conforme observou a Famivita em seu mais recente estudo, somente 22% das brasileiras que já sofreram uma perda gestacional buscaram atendimento psicológico. Dentre elas, a maior procura por atendimento foi entre as mulheres dos 30 aos 39 anos, com 24% das participantes.
Os dados por estado demonstram que o Espírito Santo está entre os estados em que mais mulheres buscaram ajuda psicológica, com 38% das entrevistadas. Já em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, 27% das participantes se consultaram com um psicólogo após sofrer uma perda. No Rio de Janeiro, pelo menos 25% procuraram ajuda psicológica; e em São Paulo, 18%. Goiás é o estado com o menor número de mulheres que buscaram ajuda psicológica, com 9% das participantes.
Um dos motivos que podem fazer as mulheres não buscarem ajuda psicológica após sofrer uma perda, é o financeiro. Afinal, nem sempre os atendimentos cabem no bolso das brasileiras, e não é fácil encontrá-lo no sistema de saúde pública. E é por isso que os atendimentos online podem ser uma ótima opção. Com a consulta psicológica para tentantes, a mulher pode fazer todas as sessões em casa, basta ter um dispositivo com acesso à internet. Além disso, o custo das sessões é acessível e abaixo dos preços no mercado.