Secom vai às redes com mesmo discurso de Lorenzoni para defender governo

Na mesma linha de Onyx Lorenzoni (DEM), a Secom foi às redes sociais rebater as acusações contra o governo federal no caso da compra de vacinas contra a covid-19 acima do preço anunciado

  • Data: 24/06/2021 14:06
  • Alterado: 24/06/2021 14:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Secom vai às redes com mesmo discurso de Lorenzoni para defender governo

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A Secretaria Especial de Comunicação Social  (Secom) repetiu o argumento de que as denúncias feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) foram feitas com base em um documento com erros ou adulterado.

Ao contrário do alardeado, não houve superfaturamento nem favorecimento“, publicou a Secom em sua conta oficial no Twitter repetindo as palavras de Onyx, que disse o mesmo ao comentar sobre o tema na noite desta quarta-feira (23). “Toda a narrativa divulgada pelo deputado, acolhida e propagada exaustivamente pela imprensa tem como base um documento com erros, e que apresenta fortes indícios de adulteração (será periciado)”, publicou.

O órgão acusa um servidor de “aparentemente” alterar o documento “por algum motivo escuso”. “Ou identificou um erro que logo foi corrigido e, mesmo assim, utilizou o documento errado para criar uma narrativa mentirosa contra o presidente da República e o Governo Federal”, declara a Secom.

Os US$ 15/dose da Covaxin estão numa variação de 30% em relação à média das vacinas negociadas. A contratação integra o esforço de garantir vacinas para todos os brasileiros. Como se vê, o governo é atacado tanto por assinar como por (supostamente) não assinar (contratos)”, afirma.

À reportagem, Luis Miranda afirmou ter apontado para o presidente Bolsonaro supostas irregularidades e “esquema de corrupção” no contrato do Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin. O chefe do Executivo, no entanto, teria ignorado o aviso e evitado responder ao parlamentar, segundo relato de auxiliares a Miranda. Os termos do contrato supostamente beneficiariam a empresa responsável pela intermediação da compra do imunizante. Segundo mostrou o Estadão/Broadcast, o valor acertado pela compra das vacinas seria dez vezes maior que o anunciado pela farmacêutica seis meses antes.

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