Sambódromo comemora 40 anos com ‘brechas’ gratuitas para acompanhar a concentração

Ao longo das décadas, o preço dos ingressos das arquibancadas do Sambódromo encareceu

  • Data: 12/02/2024 21:02
  • Alterado: 12/02/2024 21:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: YURI EIRAS - FOLHAPRESS
Nova Intendente reabre carnaval no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Segundo dia de desfiles das escolas de samba da Série A, antigo Grupo de Acesso, no Sambódromo do Rio de Janeiro. Caprichosos de Pilares(Fernando Frazão/Agência Brasil)

Crédito:Reprodução

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Os desfiles do Grupo Especial nesta segunda-feira (12) fecham a disputa no Carnaval que comemora os 40 anos do Sambódromo.

Mocidade, Portela, Vila Isabel, Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Viradouro desfilam nesta noite. No domingo (11) desfilaram Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Imperatriz.

Ao longo das décadas, o preço dos ingressos das arquibancadas do Sambódromo encareceu e os camarotes ganharam espaço. Mas ainda há quem procure, pelas frestas, acompanhar o espetáculo sem ter de pagar por isso.

Na avenida Presidente Vargas, parte do público acompanha a concentração das escolas de samba sentado à beira do canal do Mangue. Antes o espaço contava até com arquibancadas de madeira e era chamado de ‘setor 0’, uma brincadeira com o setor 1 da arquibancada, onde os ingressos são mais baratos.

Outra fresta possível de acompanhar a concentração sem pagar é o viaduto 31 de março. Dali, o público acompanha a entrada das escolas e torce para que os adereços dos carros alegóricos não quebrem no viaduto. A cena não é incomum.

O casal Márcio Fernandes, 52 e Nídia Fernandes, 54, tirou do porta-malas do carro duas cadeiras de praia e as posicionaram em direção ao Sambódromo, bem ao lado do canal do Mangue.

“Estávamos de passagem e vimos que dava para assistir daqui. Estacionamos o carro aqui perto, tínhamos essas cadeiras na mala e decidimos curtir um pouco”, afirma Márcio, torcedor da Portela, a segunda a desfilar.

Aqui é bacana, mas ainda vale a pena comprar a arquibancada. É um espetáculo”, afirma Márcio.

“Não compramos porque preferimos ficar soltinhos”, complementa a esposa Nídia.

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  • Data: 12/02/2024 09:02
  • Alterado: 12/02/2024 09:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: YURI EIRAS - FOLHAPRESS









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