Rede Elos entrega 364 toneladas de alimentos para famílias desde início da pandemia
Ação emergencial da organização começou em março de 2020 para ajudar a combater à fome e insegurança alimentar no país e já arrecadou mais de R$ 2 milhões
- Data: 15/06/2021 13:06
- Alterado: 15/06/2021 13:06
- Autor: Redação
- Fonte: Instituto Elos
Rede Elos entrega 364 toneladas de alimentos para famílias desde início da pandemia
Crédito:Divulgação
Dados levantados durante a pandemia do coronavírus indicam que há 19 milhões de pessoas enfrentando a fome no país. Outra pesquisa realizada nesse período afirma que 15% dos domicílios possuem privação de alimentos e fome. Nesse contexto, o Instituto Elos, organização especialista em tecnologia social que atua há 20 anos para promover transformações positivas em comunidades, articulou a Rede Elos, projeto para dar suporte assistencial emergencial às comunidades em situação de vulnerabilidade em todo o país.
Até maio de 2021, a ação entregou 364 toneladas de alimentos para 12.716 famílias em 111 comunidades, chegando a 63.580 pessoas beneficiadas. Os recursos totais mobilizados somaram mais de R$ 2 milhões. A Rede Elos, criada em março de 2020, continua arrecadando doações por meio do seu site para alcançar o objetivo de transformá-las em cestas básicas para famílias nas 180 comunidades onde o Instituto Elos está presente, em 20 estados brasileiros. A meta do projeto é alcançar 27 mil famílias.
O Instituto Elos criou um site onde recebe doações de pessoas físicas e presta contas das entregas do projeto, e também articulou parcerias com empresas para aumentar a arrecadação. A organização também tem usado recursos de doações via Nota Fiscal Paulista para ampliar os resultados da campanha contra a fome.
Além do envio de cestas de alimentos e kits de higiene, o Instituto Elos, que faz um trabalho de formação de lideranças nas comunidades por meio de tecnologias sociais, também viabilizou meios de apoiar as comunidades de outras formas. Nas conversas com as lideranças formadas pela organização, algumas comunidades sinalizaram, por exemplo, que tinham o interesse em estimular a produção interna de alimentos com a criação de hortas.
“O primeiro passo nesse processo foi ouvir o que as comunidades precisavam e entendemos que a questão da fome era algo emergencial, porque muitas pessoas perderam o emprego na pandemia, mas vimos também que cada local tinha uma necessidade diferente. A assistência pode vir de fora, mas as soluções estão dentro dos próprios territórios”, conta Mariana Gauche, diretora do Instituto Elos.