Presidente Yoon Suk Yeol evita impeachment na Coreia do Sul
Tensões políticas aumentam com acusações de corrupção e pressão popular crescente na Coreia do Sul.
- Data: 07/12/2024 18:12
- Alterado: 07/12/2024 18:12
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Nos últimos dias, a política sul-coreana esteve no centro das atenções internacionais, quando o presidente Yoon Suk Yeol escapou de um impeachment após a oposição não conseguir os votos necessários. A crise começou quando Yoon declarou lei marcial, medida amplamente criticada e vista como tentativa de autogolpe, que levou militares às ruas de Seul e à invasão do Parlamento.
Durante a votação, o Partido do Poder do Povo (PPP), de Yoon, boicotou a sessão, impossibilitando o quórum necessário. A oposição obteve 195 dos 200 votos necessários para o impeachment. Mesmo assim, manifestações massivas ocorreram nos arredores da Assembleia Nacional, exigindo a destituição do presidente.
Além da lei marcial, acusações de corrupção envolvendo a primeira-dama Kim Keon-hee têm agravado a situação de Yoon. A relação delicada com a Coreia do Norte e os recentes acordos de defesa de Kim Jong-un com a Rússia também adicionam tensão ao cenário político.
O futuro de Yoon permanece incerto, com a oposição planejando novas tentativas de impeachment. Analistas acreditam que o PPP prefere lidar com a impopularidade de Yoon até as eleições de 2027, evitando um colapso eleitoral iminente.
O caso evidencia a complexidade política da Coreia do Sul e seu papel estratégico na geopolítica asiática. A habilidade de Yoon em superar a crise determinará tanto seu legado quanto o futuro político do país.