Prefeitura entrega lotes urbanizados no Sacadura Cabral

A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), entregou hoje (6), 63 lotes urbanizados no bairro Sacadura Cabral para famílias cadastradas em programa habitacional do município. A iniciativa contempla 303 pessoas que antes sofriam da falta de infraestrutura. A cidade investiu R$ 1,3 milhão na ação. Os lotes urbanizados ocupam área de 5.743 m2.

A Prefeitura promoveu a urbanização da área e proporcionou toda a rede de infraestrutura do local, como muros de contenção, água, esgoto, drenagem superficial, guias e sarjetas. Além do parcelamento dos lotes, também foi executada a fundação da unidade habitacional, a partir da qual cada família poderá edificar sua residência. Todos os beneficiados recebem também projeto das casas e contam com o acompanhamento técnico de engenheiros da Administração durante a construção das moradias.

Para a compra de materiais de construção do pavimento térreo da residência, as 63 famílias receberão, a título de financiamento, de R$ 14 mil a R$ 17 mil, conforme projeto da moradia. Esse valor, aprovado pelo Conselho Municipal de Habitação, será parcelado conforme contrato de financiamento a ser firmado com a Empresa Municipal de Habitação Popular (EMHAP).

O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Santo André, Frederico Muraro Filho, destacou que, além de receberem os alicerces e a planta da construção com desenhos da instalação elétrica e de água, as famílias terão as ruas do loteamento asfaltadas depois da conclusão de todas as ligações de água e esgoto. “Agradecemos a confiança em nossa equipe desde a remoção para que a urbanização fosse possível. A realidade de Santo André mudou. Estou feliz por viver com vocês esse momento, pois ao concluir a urbanização da área Sacadura Cabral, damos dignidade a 63 famílias”, disse Muraro Filho.

Acompanhada do secretário, Donerina Maria Leite, 71 anos, visitou o lote onde erguerá sua residência e examinou a planta fornecida pela Prefeitura. Ela citou algumas das dificuldades que, com a ação,ficaram no passado. “Antes, as fossas ficavam dentro dos quintais. Quando íamos trabalhar, pisávamos em madeira que cobria o esgoto. Muitos moravam em barracos cheios de ratos. Agora, nossa casa terá fundação”, declarou.