Prazo para garantir vaga no atletismo em Paris se encerra com recorde continental de fluminense

Desafio CPB/CBAt recebeu cerca de 300 atletas, entre paralímpicos e olímpicos, para competir em provas de pista e campo neste sábado, 15, data-limite para índices aos Jogos Paralímpicos e fechamento do ranking mundial da modalidade

  • Data: 16/06/2024 10:06
  • Alterado: 16/06/2024 10:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
Prazo para garantir vaga no atletismo em Paris se encerra com recorde continental de fluminense

Emanoel Victor posa para foto ao lado de marca que mostra o seu recorde das Américas no CT Paralímpico

Crédito:Ana Patrícia Almeida/CPB

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O recorde das Américas do arremessador de peso Emanoel Victor de Oliveira foi um dos resultados mais expressivos que aconteceram na 4ª Etapa do Desafio CPB/CBAt de atletismo, neste sábado, 15, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

A competição foi a última oportunidade para a conquista do índice estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) como um dos critérios de classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O sábado marcou ainda o fechamento do ranking mundial de atletismo, que também será um dos balizadores que definirão as vagas da modalidade para o evento na capital francesa.

O atleta, nascido em São Gonçalo (RJ), e que tem hemiplegia do lado direito do corpo, causada pela paralisia cerebral, fez a nova marca continental do arremesso de peso da classe F37 (paralisados cerebrais) ao cravar 14,64m neste sábado. O recorde anterior era de 14,56m, registrados pelo mexicano Luis Carlos Valenzuela, no Mundial de Kobe, no Japão, no último mês de maio.

Apesar do feito, Emanoel não atingiu o índice paralímpico da prova (15,09m), mas conseguiu subir da quinta para a quarta colocação do ranking mundial compilado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês), que também é dos critérios de classificação dos brasileiros para os Jogos de Paris 2024. Essa lista tem como primeiro colocado o tunísio Ahmed Moslah, com 15,96m, seguido pelo mexicano Luis Carlos Valenzuela, com 15,86m, e pelo uzbeque Kudratillokhon Marufkhujaev, com 15,68m.

“Viemos para este Desafio CPB/CBAt com o objetivo de melhorar a marca para entrar na briga por uma vaga para Paris. Consegui melhorar minha posição no ranking e, de quebra, bater o recorde das Américas. Agora é torcer para estar dentro da convocação”, afirmou o arremessador, que representou o Brasil em Tóquio 2020 e busca a sua segunda participação em Jogos Paralímpicos.

Já os atletas que atenderam os critérios de classificação para os Jogos aproveitaram a competição para fazer testes preparatórios para o evento na França, em agosto. Foi o caso do paraibano Petrúcio Ferreira, da classe T47 (amputados de braço).

Tetracampeão mundial na prova dos 100m, sendo Paris 2023 e Kobe 2024 os últimos títulos e que lhe renderam a vaga aos Jogos, o velocista correu neste sábado os 400m pela primeira vez desde Tóquio 2020, quando ficou com a medalha de bronze na prova.

No Desafio CPB/CBAt, terminou a distância em 48s87, a quinta melhor marca do mundo da disputa neste ano. No Japão, há três anos, havia feito 48s04.

“Dificilmente eu corro e treino para essa prova. Minha especialidade e paixão são os 100m. Mas coloquei como uma meta participar dos 400m também. Vou tentar correr ela sem a mesma responsabilidade dos 100m, mas buscando um lugar no pódio nela em Paris”, analisou Petrúcio, que é bicampeão paralímpico na prova dos 100m.

Também medalha de ouro no Mundial de Kobe, a maranhense Rayane Soares conseguiu melhorar seu tempo em duas das três provas que conquistou medalha no Japão.

A atleta da classe T13 (deficiência visual) reduziu seu tempo de 12s41 para 12s22 nos 100m e de 56s78 para 55s90 nos 400m. Os 200m, prova na qual foi ouro em Kobe, foi a única em que não competiu neste sábado.

O Desafio é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), com o objetivo de difundir e desenvolver a prática da modalidade no país.

Nesta etapa, houve a participação de cerca de 300 atletas, sendo 120 paralímpicos e 180 olímpicos, para competir em provas de pista (100m, 200m, 400m, 800m, 1.500m, 5.000m, e saltos em distância, triplo e em altura) e provas de campo (arremesso de peso e lançamentos de dardo, disco, club e martelo).

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Emanoel Victor de Oliveira e Petrúcio Ferreira são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
A atleta Rayane Soares é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

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  • Data: 16/06/2024 10:06
  • Alterado:16/06/2024 10:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro









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