Por aclamação, PMDB decide deixar a base do governo Dilma
Por aclamação, o Diretório Nacional do PMDB decidiu hoje (29) deixar a base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff
- Data: 29/03/2016 15:03
- Alterado: 16/08/2023 20:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
O vice-presidente da República
Crédito:Valter Campanato/ Agência Brasil
A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, que substituiu o presidente nacional do partido, Michel Temer, vice-presidente da República.
O PMDB também decidiu que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Participaram da reunião mais de 100 membros do Diretório Nacional do PMDB.
Estavam presentes vários caciques do partido, incluindo o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acatou o pedido de impeachment contra Dilma, avaliado por uma comissão de parlamentares. No entanto, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não participaram da reunião.
Logo após abrir os trabalhos, o primeiro vice-presidente do PMDB senador Romero Jucá (RR), leu a moção do peemedebista baiano Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Integração Nacional, e informou que havia um entendimento que ela fosse aprovada por aclamação e simbólica, o que ocorreu em seguida.
Após a comemoração dos presentes, um grupo gritou, em coro, “Brasil, pra frente, Temer presidente” e Jucá emendou. “A partir de hoje, nessa reunião histórica, o PMDB se retira da base e ninguém no País está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB”.
Juca encerrou o encontro com um “Viva o Brasil” e membros do partido ainda tiveram tempo para entoar um “Fora PT”.