População mais pobre sofre mais com a crise hídrica e com os efeitos da mudança climática
No painel internacional 'Diálogos Futuro Sustentável', especialistas discutem justiça climática, crise hídrica e os reflexos da desigualdade em um cenário de escassez
- Data: 01/10/2021 09:10
- Alterado: 01/10/2021 09:10
- Autor: Redação
- Fonte: Diálogos Futuro Sustentável
Crédito:Divulgação
A 18ª edição do Diálogos Futuro Sustentável, realizada pelo iCS – Instituto Clima e Sociedade e pela Embaixada da Alemanha, promoveu um painel internacional de debate sobre o tema “Justiça climática e crise hídrica: reflexos da desigualdade em um cenário de escassez”.
Com abertura de Ana Toni, diretora executiva do iCS, e de Heiko Thoms, embaixador da Alemanha no Brasil, o evento reuniu virtualmente Theresa Williamson, editora da Rio on Watch (instituição social dedicada a documentar a visão dos moradores das favelas sobre e para políticas públicas), Luana de Brito, representante da Rede de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (RedeSSAN), e o alemão Sebastian Helgenberger, líder de pesquisa do Institute for Advanced Sustainability Studies – IASS Potsdam. A mediação foi de Amanda Ohara, consultora do portfólio de Energia do iCS.
Eles abordaram, respectivamente, o aumento do preço e a insegurança no fornecimento da energia elétrica a partir de aspectos de renda, raça, territórios e gênero; as perspectivas da segurança alimentar frente à crise; e as duas frentes de ação da Alemanha no que tange à injustiça climática: suporte financeiro e logístico a iniciativas globais em favor do desenvolvimento sustentável e o robusto programa de transição de sua matriz energética rumo a fontes renováveis.