Planalto volta atrás e decide não transmitir ao vivo a posse de ministros
Na segunda-feira, A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) avisou que a cerimônia seria fechada à imprensa mas teria transmissão nos canais oficiais do governo.
- Data: 06/04/2021 12:04
- Alterado: 06/04/2021 12:04
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Bolsonaro dá posse a ministros em evento fechado no Planalto
Crédito:Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Nesta manhã, contudo, o Planalto informou que o evento não seria mais transmitido em tempo real, mas que imagens da solenidade serão disponibilizadas “assim que possível”.
Foi a quarta vez que o formato da cerimônia de hoje foi alterado. Inicialmente, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) divulgou na segunda-feira, 5, que o evento contaria com credenciamento da imprensa, ou seja, seria permitido aos jornalistas acompanhar no local. Uma hora depois, informou em nota que o evento seria fechado e sem transmissão. Outra nota informou que o evento seria transmitido ao vivo. A informação de que não haveria transmissão ao vivo foi divulgada pouco após as 9h desta terça, horário marcado para o início da solenidade.
A Secom não informou o motivo da mudança. A cerimônia estava marcada para começar às 9h na Sala de Audiências do Palácio do Planalto com previsão de término às 11h30.
O presidente Jair Bolsonaro deve dar posse a ministros, oficializando as trocas ocorridas no governo na semana passada. São eles: Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Walter Braga Netto (Defesa) e Carlos Alberto França (Relações Exteriores)
É a segunda vez em uma semana que o governo promove ‘posse secreta’ de ministros
Três dos ministros já foram empossados em cerimônias reservadas no gabinete do presidente. Anderson Torres (Justiça) e André Mendonça (AGU) tomaram posse na terça-feira, 30. Antes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi o primeiro do governo a ser empossado em uma cerimônia do tipo em 23 de março. As posses “secretas” não foram abertas à imprensa e nem transmitidas pelos canais oficiais de comunicação do governo. Os atos tampouco constaram na agenda oficial do presidente para o dia.