Piloto britânico Tony Brooks, pioneiro da Fórmula 1, morre aos 90 anos
Brooks conquistou o vice-campeonato da F-1 em 1959, quando corria pela Ferrari
- Data: 04/05/2022 15:05
- Alterado: 04/05/2022 15:05
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução/F1
O britânico Tony Brooks, considerado um dos pioneiros da Fórmula 1, morreu aos 90 anos. Ele era o último sobrevivente entre os vencedores de um Grande Prêmio da categoria na década de 1950.
Conhecido como “dentista das corridas”, Brooks venceu sua estreia na F-1 no Grande Prêmio de Siracusa, na Sicília, em 1955, que não fazia parte do campeonato. Ele foi registrado na última hora e havia participado quando ainda era estudante de odontologia.
“Ele fazia parte de um grupo especial de pilotos que foram pioneiros e que ultrapassaram seus limites em um momento de grandes riscos”, disse Stefano Domenicali, presidente da F-1. “Nós vamos sentir falta dele e nossos pensamentos vão para sua família neste momento”.
Brooks venceu pela primeira vez no Campeonato Mundial no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, em Aintree, no ano de 1957. Na ocasião, ele competiu com Stirling Moss, parceiro na equipe Vanwall. Ambos nunca venceram um Mundial.
Foi em 1959 que Brooks chegou mais perto de levantar o troféu da Fórmula 1, quando pilotava pela Ferrari. Ele sofreu um acidente na primeira volta da última corrida da temporada, em Sebring, nos Estados Unidos, e ficou com o vice-campeonato, sete pontos atrás do australiano Jack Brabham. A colisão foi causada pelo companheiro de equipe Wolfgang Von Trips.
Brooks detém o quarto maior número de pódios entre os pilotos da sua geração, atrás apenas do argentino pentacampeão mundial Juan Manuel Fangio, do bi mundial italiano Alberto Ascari e seu compatriota Moss. Ele subiu 10 vezes ao pódio ao longo de sua carreira em 38 vezes, ganhando também os grandes prêmios da Bélgica, Itália, França e Alemanha.