PGR recorre de decisão que anulou quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro _x000D_

A PGR recorreu hoje, 15, da decisão do Superior Tribunal de Justiça que anulou a quebra do sigilo fiscal e bancário do senador Flávio Bolsonaro no chamado "inquérito das rachadinhas"

  • Data: 15/03/2021 15:03
  • Alterado: 15/03/2021 15:03
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
PGR recorre de decisão que anulou quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro _x000D_

PGR pede que decisão do STJ que anulou quebra de sigilo de Flavio Bolsonaro no caso das rachadinhas seja enviada para análise do Supremo

Crédito:Reprodução

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No documento, a PGR pede que o caso seja levado ao Supremo Tribunal Federal. Na avaliação do procurador Roberto Luís Oppermann Thomé, que assina o recurso extraordinário, a análise no STJ está “esgotada”. No entanto, para chegar ao Supremo, o recurso ainda precisa ter a admissibilidade reconhecida no próprio Superior Tribunal de Justiça – pelo presidente da Corte, Humberto Martins, ou vice-presidente, Jorge Mussi.

Ao STJ, Thomé também sustenta que não houve nulidade no pedido do Ministério Público do Rio para quebrar os sigilos de Flávio Bolsonaro e de outras 94 pessoas e empresas investigadas.

No final de fevereiro, pelo placar de 4 votos a 1, a Quinta Turma do STJ determinou que os investigadores do Ministério Público do Rio retirem da apuração todas as informações obtidas a partir da devassa nas contas de Flávio Bolsonaro e dos demais alvos da medida. A decisão foi tomada em conjunto pelos ministros João Otávio de Noronha, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e José Ilan Paciornik. Apenas o relator do caso, Felix Fischer, defendeu as quebras de sigilo, mas acabou isolado no julgamento.

A decisão é considerada pelos procuradores o maior revés desde a abertura do inquérito, há mais de dois anos. Os ministros ainda vão analisar, na próxima terça, 16, dois outros recursos apresentados pela defesa do senador que podem implodir as investigações sobre o suposto esquema de desvio de salários no gabinete de Flávio Bolsonaro durante os mandatos como deputado estadual no Rio de Janeiro.

Os pedidos restantes miram no compartilhamento de informações pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com o Ministério Público do Rio e as decisões tomadas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, desde o início das investigações.

Em relação ao Coaf, os advogados alegam que houve quebra dos sigilos bancário e fiscal sem autorização judicial. No caso de Itabaiana, a defesa do senador argumenta que, após a Justiça do Rio reconhecer o foro privilegiado de Flávio, as decisões do magistrado no caso devem ser anuladas.como ministro da Saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”.

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