Pesquisa mostra aumento no número de motoristas que dirigem após beber
Durante a coleta de dados, 69% dos motoristas disseram nunca dirigir após consumir bebida alcoólica. Os outros 31% já admitiram a mistura de direção e álcool
- Data: 09/05/2019 15:05
- Alterado: 09/05/2019 15:05
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Pixabay
O número de motoristas que admitem beber antes de dirigir aumentou 5% em 2018, em relação ao ano anterior, indica pesquisa realizada pela concessionária Arteris em rodovias de todo o Brasil. Durante a amostragem, 69% dos motoristas disseram nunca dirigir após consumir bebida alcoólica – os outros 31% admitiram a mistura de direção e álcool.
Em 2017, um porcentual maior, de 74% dos motoristas, afirmava nunca dirigir após ter bebido, enquanto 26% admitiam a prática. Os dados são de pesquisa nacional sobre comportamento no trânsito, feito pelo terceiro ano consecutivo pela Arteris.
De maneira direta, 30% dos motoristas admitiram dirigir, ainda que raramente, após consumir bebida alcoólica. O estudo foi realizado entre os dias 17 e 28 de agosto, com 2.689 motoristas brasileiros, convidados a preencher um painel eletrônico. Desse universo, 73,7% dirigem diariamente e 94,1% são condutores de automóvel, sendo que 25,7% dirigem mais de um tipo de veículo.
Entre as mulheres, a porcentagem das que afirmam não dirigir após consumirem bebidas alcoólicas é maior, com 77%. Já os motoristas com idade entre 26 e 30 anos são os que mais dirigem após beber – 36%. Em relação à blitz da Lei Seca, 32,9% dos entrevistados já foram parados e 67,1% nunca foram abordados. Mulheres (76%) e jovens entre 18 e 21 anos (88%) são os menos abordados nas operações.
Conforme a Arteris, a amostragem utilizou como referência informações do Ministério da Cidades e Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), escolhendo o público-alvo com base em variáveis de sexo, idade e região de País, conforme o Registro Nacional de Condutores Habilitados. A margem de erro para os índices globais apresentados na pesquisa é de, no máximo, 1,9%.