Pegadas de diferentes espécies de humanos primitivos são descobertas no Quênia

Novos Insights sobre Homo erectus e Paranthropus Fascinam Cientistas e Despertam Curiosidade Global.

  • Data: 28/11/2024 18:11
  • Alterado: 28/11/2024 18:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria
Pegadas de diferentes espécies de humanos primitivos são descobertas no Quênia

Crédito:Marten Bjork / Unsplash

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A recente descoberta de pegadas nas margens de um antigo lago no Quênia lança luz sobre a coexistência de duas espécies distintas de hominínios há cerca de 1,5 milhão de anos. Publicado na prestigiada revista “Science”, o estudo liderado por Kevin Hatala, da Universidade Chatham e do Instituto Max Planck, revela que estas pegadas podem pertencer ao Homo erectus e ao Paranthropus, oferecendo novas perspectivas sobre o comportamento e a ecologia desses ancestrais humanos.

As pegadas foram encontradas em Koobi Fora, uma área rica em registros fósseis e arqueológicos, situada à margem oriental do lago Turkana. A análise indica que quatro hominínios distintos passaram pela região, além de aves semelhantes a cegonhas. As condições úmidas do solo permitiram a preservação das marcas, que afundaram entre 4 cm e 8 cm no substrato mole.

Três indivíduos deixaram pegadas quase idênticas às dos humanos modernos, sugerindo uma caminhada similar à nossa. No entanto, as pegadas mais numerosas exibem características distintas: um pé mais “chato” e um dedão do pé virado para fora (abdução do hálux), algo comum entre grandes símios. Este traço pode estar ligado à habilidade de escalar árvores, como sugere Hatala.

Os pesquisadores propõem que essas pegadas curiosas pertencem ao Paranthropus, conhecido por sua dentição robusta. Já as pegadas “100% humanas” são atribuídas ao Homo erectus. Apesar das diferenças na locomoção, as duas espécies parecem ter convivido pacificamente, talvez devido a dietas distintas.

Em conclusão, as pegadas quenianas não só confirmam a coexistência de hominínios diferentes no mesmo ecossistema, mas também fornecem pistas valiosas sobre suas adaptações e modos de vida. Esta descoberta representa um passo significativo na compreensão da evolução humana e da diversidade comportamental dos nossos antepassados.

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  • Data: 28/11/2024 06:11
  • Alterado:28/11/2024 18:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria









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