Papa Francisco prossegue tratamento com confiança após crise respiratória
O Papa Francisco, 88 anos, continua tratamento hospitalar após crise respiratória e transfusão. Diagnósticos incluem anemia e pneumonia bilateral.
- Data: 23/02/2025 09:02
- Alterado: 23/02/2025 09:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Assessoria
O Papa Francisco, aos 88 anos, expressou sua determinação em continuar o tratamento hospitalar com confiança, conforme comunicado durante a oração do Angelus neste domingo (23). O Vaticano informou que o Santo Padre teve uma “noite tranquila” no hospital após enfrentar uma crise respiratória asmática prolongada, que exigiu transfusão de sangue e suporte de oxigênio em altas taxas.
No texto, redigido nos últimos dias, o Pontífice destacou: “Da minha parte, continuo com confiança na minha hospitalização… seguindo com os tratamentos necessários; e o descanso também é parte da terapia!” Esta declaração reafirma a resiliência do líder da Igreja Católica em meio a desafios de saúde.
Os recentes exames de sangue revelaram uma plaquetopenia, caracterizada pela diminuição do número de plaquetas no organismo, associada a um quadro de anemia. Essa condição levou à necessidade da transfusão sanguínea. O Papa está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, devido a uma série de problemas respiratórios que se manifestaram em eventos públicos.
Na última segunda-feira, os médicos diagnosticaram uma infecção polibacteriana e, na quarta-feira, confirmaram pneumonia bilateral, resultando na necessidade de um tratamento intensivo devido à complexidade da condição clínica do Pontífice. Segundo informações de um dos médicos responsáveis pelo tratamento, o Papa deverá permanecer internado “pelo menos durante toda a semana que vem”.
Durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, o médico Sergio Alfieri comentou sobre o estado de saúde do Papa. Ele afirmou: “O Papa está fora de perigo? Não. É uma infecção importante, com tantos micróbios, em um senhor de 88 anos. Mas se a pergunta é ‘ele está em perigo de vida?’, a resposta é ‘não’.” Os profissionais de saúde também observaram que não há evidências atuais de sepse, que continua sendo uma preocupação significativa. A sepse é uma complicação grave decorrente de infecções e pode levar à falência dos órgãos e à morte.