Papa Francisco: 1ª noite no hospital após cirurgia no intestino ‘correu bem’
A cirurgia que busca evitar obstrução intestinal decorreu sem complicações, mas o papa terá de ficar internado vários dias
- Data: 08/06/2023 08:06
- Alterado: 08/06/2023 08:06
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Papa Francisco
Crédito:Guglielmo Mangiapane/Reuters
O Papa Francisco passou bem a noite após a operação a que foi submetido na quarta-feira, 7, no hospital Gemelli, em Roma, na Itália.
O Vaticano informou que “a noite correu bem” e um novo relatório médico será emitido no final do dia. O médico que o operou, Sergio Alfieri, relatou na quarta-feira após cirurgia que Francisco havia acordado e até tinha feito várias piadas.
O sumo pontífice argentino foi submetido a uma operação de três horas sob anestesia geral na quarta-feira para remover “aderências” dolorosas na parede abdominal que foram o resultado de uma operação de cólon em abril de 2021.
Alfieri, que já havia operado o cólon do pontífice em julho de 2021, explicou que qualquer outro tipo de patologia havia sido descartada e não quis especificar quantos dias o papa terá que permanecer hospitalizado, pois tudo dependerá de como ele evoluirá, levando em conta que o religioso tem 86 anos.
Normalmente, explicou o médico na quarta-feira, após a operação, são necessários sete dias de hospitalização, mas é preciso levar em conta “que o papa tem 86 anos, que já foi submetido a quatro cirurgias, que foi recentemente hospitalizado devido a uma infecção pulmonar e, portanto, é claro que tomaremos todas as precauções”.
O Vaticano cancelou todas as audiências e eventos do papa até 18 de junho, e as duas viagens que ele fará a Lisboa (Portugal) no início de agosto para a Jornada Mundial da Juventude e à Mongólia no final do mesmo mês continuam suspensas. Alfieri também garantiu que o papa “nunca teve problemas com anestesia geral”, embora “ninguém goste de ser operado e dormir, porque no momento em que adormecemos perdemos a consciência”.
Francisco tem sofrido com problemas de saúde recorrentes desde sua eleição em 2013 e sofre de dor crônica no joelho que o obriga a se locomover em uma cadeira de rodas ou com a ajuda de uma bengala.