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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), questionou nesta segunda-feira, 31, o compromisso do Executivo federal com a reforma administrativa, em tramitação no Congresso

  • Data: 31/05/2021 20:05
  • Alterado: 31/05/2021 20:05
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
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Pacheco questiona publicamente se o Executivo esta compromissado coma reforma administrativa

Crédito:Marcos Brandão/Senado

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Durante evento promovido pelo Valor Econômico, Pacheco disse que “há compromisso absoluto” do Legislativo com o andamento da proposta porém demonstrou preocupação com a possibilidade de esvaziamento do texto.

Apesar de, publicamente, estar em “campanha” pela aprovação da reforma administrativa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que o presidente Jair Bolsonaro não quer a aprovação da proposta da reforma administrativa, que muda as regras para o funcionalismo público brasileiro, e não trabalhará por ela.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, Guedes confidenciou a contrariedade de Bolsonaro a Pacheco em encontro na semana passada, o que motivou o presidente do Senado a questionar ontem, publicamente, o comprometimento do governo com a reforma.

Há o compromisso do Poder Executivo com a Reforma Administrativa? Esse é um questionamento que precisamos fazer e ter clareza nessa discussão junto à Casa Civil, à Secretaria de Governo e à própria Presidência da República: Se há vontade de fazer uma reforma administrativa em um ano pré-eleitoral ou não” afirmou. “Para que não tenhamos uma concentração de energia que será esvaziada em razão de uma iniciativa do governo para não votar. Quero crer que isso não acontecerá, mas é um diálogo que precisamos ter com o governo federal”, destacou Pacheco.

Para a avaliação do presidente do Senado, “há um ambiente, pelo menos no Congresso, muito favorável” ao reconhecimento da necessidade de “diminuir o tamanho do Estado brasileiro” e “não demonizar os funcionários públicos”. Durante sua fala, o senador disse manter a previsão de aprovação da reforma administrativa e tributária ainda neste ano.

Pacheco também fez críticas sobre o planejamento e gestão do Estado brasileiro, dessa vez sem citar o Executivo federal. “Vamos ter um problema ao crescermos o Brasil com uma grande reforma tributária, com uma importante reforma administrativa, com os marcos legais, ao nos deparamos com uma matriz energética insuficiente para abarcamos a evolução da indústria, por exemplo”, afirmou.

Segundo o presidente do Senado, houve “quase uma súplica” para que haja o crescimento do País porque não há capacidade de fornecer energia elétrica suficiente para sustentar este crescimento. “Isso não é responsabilidade exclusiva do Congresso Nacional. Isso é planejamento, previsibilidade. Isso é gestão”, afirmou Pacheco.

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