Outubro Rosa: conheça as recomendações essenciais para a prevenção do câncer de mama
Nutricionista explica como a alimentação e hábitos saudáveis podem contribuir para o tratamento e prevenção
- Data: 19/10/2023 14:10
- Alterado: 19/10/2023 14:10
- Autor: Redação
- Fonte: Puravida
Outubro Rosa
Crédito:Reprodução
O mês de outubro é marcado pela campanha Outubro Rosa, que visa conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo mais comum entre elas no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 30% dos casos podem ser evitados com hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, atividade física regular e controle do peso corporal.
É fundamental que as mulheres realizem o autoexame das mamas sete dias após o início da menstruação. Após a menopausa, é recomendado escolher um dia por mês para fazê-lo. Qualquer alteração como nódulos, secreções, vermelhidão ou retração da pele devem ter acompanhamento médico. A mamografia, que é o exame de imagem capaz de detectar lesões suspeitas antes mesmo de serem palpáveis, deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos, ou antes, se houver histórico familiar ou fatores de risco.
O diagnóstico precoce também aumenta as chances de cura e reduz a necessidade de tratamentos mais agressivos, como a quimioterapia e a mastectomia (retirada total ou parcial da mama). Por isso, é importante que as mulheres se cuidem e se informem sobre a doença, que pode afetar também os homens, embora em menor proporção.
Quais são os fatores que podem levar uma pessoa a contrair o câncer de mama?
Os fatores de risco para o câncer de mama são aqueles que aumentam a probabilidade de desenvolver a doença. Alguns são modificáveis, ou seja, podem ser alterados com mudanças de hábitos ou intervenções médicas. Outros não são modificáveis, como idade, sexo, etnia e genética. Entre os fatores de risco modificáveis estão o consumo de álcool, o sobrepeso e a obesidade, a inatividade física e a exposição a substâncias químicas e radiações. Entre os fatores de risco não modificáveis estão o envelhecimento, o sexo feminino, a etnia branca, as mutações genéticas e o histórico pessoal e familiar de câncer de mama.
Quais são os sintomas?
Os sintomas do câncer de mama podem variar desde o aparecimento de um nódulo indolor na mama ou na axila até alterações na pele, no mamilo ou na forma da mama. Alguns sintomas comuns são:
Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo);
Nódulo único endurecido;
Irritação ou abaulamento de uma parte da mama;
Dor na mama ou mamilo;
Inversão do mamilo;
Eritema (vermelhidão) na pele;
Edema (inchaço) da pele;
Espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos;
Linfonodos aumentados.
É importante ressaltar que nem todo nódulo ou alteração na mama significa câncer. Muitas vezes, podem ser causados por processos benignos, como cistos, fibroadenomas ou mastites. Por isso, é essencial consultar um médico mastologista para avaliar o caso e realizar os exames necessários para confirmar ou descartar o diagnóstico de câncer.
Alimentação como aliada para manter a saúde
Quais são os alimentos que podem ajudar na prevenção do câncer de mama? Alessandra Feltre, Head de Nutrição da Puravida, empresa que é pioneira no Brasil na área de alimentação saudável, suplementação e educação alimentar, explica que existem alguns nutrientes que têm propriedades anticancerígenas e que podem fazer parte do cardápio diário das mulheres.
“Os alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, cítricas e vegetais verde-escuros, são importantes para combater os radicais livres, que causam danos ao DNA das células e podem levar à formação de tumores. Além disso, os alimentos fontes de fibras, como cereais integrais, leguminosas e sementes, ajudam a regular o trânsito intestinal e a eliminar as toxinas do organismo. Outros alimentos que podem contribuir para a prevenção do câncer de mama são os ricos em fitoestrógenos, como a soja e o inhame, que têm uma ação semelhante ao hormônio feminino e podem modular os seus níveis no sangue”, afirma.
A nutricionista ressalta que, além de incluir esses alimentos na dieta, é importante evitar ou reduzir o consumo de alguns itens que podem aumentar o risco de câncer de mama, como carnes processadas, embutidos, frituras, açúcar refinado e bebidas alcoólicas. Ela também lembra que a alimentação é apenas um dos fatores envolvidos na prevenção da doença e que é fundamental consultar um médico regularmente e realizar os exames de rotina.
“O câncer de mama é uma doença multifatorial e complexa, que envolve aspectos genéticos, hormonais, ambientais e comportamentais. Por isso, não existe uma fórmula mágica ou um alimento milagroso que possa preveni-lo. O que podemos fazer é adotar um estilo de vida saudável, que inclui uma alimentação balanceada, mas também outros cuidados com a saúde física e mental. E claro, sempre seguir as orientações médicas e fazer o autoexame das mamas e a mamografia periodicamente“, conclui Alessandra.