Os mitos que circundam o Autismo: Desvendando o Espectro Autista com a realidade
Os mitos são a causa do autismo ainda enfrentar tantos preconceitos e estigmas
- Data: 16/09/2024 13:09
- Alterado: 16/09/2024 13:09
- Autor: Redação
- Fonte: Dra. Gesika Amorim
Autismo
Crédito:Divulgação
A desinformação e os equívocos sobre o autismo ainda perpetuam estigmas e isolamento para aqueles que estão dentro do Espectro Autista.
A Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica e especialista em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento, esclarece os principais mitos e equívocos sobre o autismo:
Vamos lá!
Todas as Pessoas com Autismo São Não-Verbais:
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que ocorre em um espectro, com variações significativas na comunicação e interação social. Algumas pessoas com TEA vivem de forma independente, enquanto outras necessitam de apoio intenso.
Pessoas com Autismo São Mais Adequadas Para Trabalhos Repetitivos:
Não existe um tipo específico de trabalho para pessoas com TEA. Embora algumas possam gostar de tarefas repetitivas, elas possuem talentos e habilidades diversas que lhes permitem realizar variados tipos de trabalho.
Pessoas com Autismo Não Conseguem Se Relacionar:
A interação social pode ser desafiadora, mas muitas pessoas com autismo têm relacionamentos normais com família, amigos, cônjuges e filhos. Autistas podem ser muito carinhosos e apreciam beijos e abraços.
Vacinas causam Autismo:
Este é um mito perigoso e infundado, desmentido por inúmeros estudos científicos.
Autistas São Agressivos:
A agressividade pode ocorrer quando o autista não consegue se comunicar adequadamente.
Investir em Comunicação Alternativa Aumentativa (CAA), pode ajudar a prevenir esse comportamento.
Autistas Não Têm Empatia:
Embora possam ter dificuldades em expressar emoções ou entender as dos outros, isso não significa que não são capazes de empatia.
A Dra. Gesika Amorim ressalta a importância de desmistificar esses equívocos para promover uma compreensão mais precisa do autismo e combater a estigmatização e o isolamento.
É crucial promover a compreensão e aceitação das pessoas com TEA para melhorar suas vidas e inclusão na sociedade – alerta a Dra. Gesika Amorim.