No Rio, infestação de Aedes aegypti é maior no centro e na zona oeste

Vistoria foi feita em 100 mil imóveis e o resultado foi satisfatório

  • Data: 25/10/2022 16:10
  • Alterado: 25/10/2022 16:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil
No Rio, infestação de Aedes aegypti é maior no centro e na zona oeste

Crédito:Reprodução

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O índice que mede a infestação do mosquito Aedes aegypti apresentou resultado satisfatório na cidade do Rio de Janeiro, mas áreas de bairros do Centro, Campo Grande e Santa Cruz foram classificados na faixa de risco, segundo levantamento divulgado hoje (25) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio).

A infestação do mosquito na cidade, medida pelo Índice de Infestação Predial (IIP), foi calculada a partir de vistorias de agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) a quase 100 mil imóveis, realizadas entre 3 e 7 de outubro. A partir dos depósitos com condições de proliferações do mosquito encontrados, o índice ficou em 0,98%, situação que é considerada satisfatória por ser menor que 1%.

A pesquisa de controle de infestação se chama Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) e é realizada em todos os municípios do Brasil para o controle das arboviroses dengue, zika e chikungunya, que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Segundo o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, o levantamento feito no início de outubro é o mais importante do ano, porque mostra a situação da cidade no início do verão.

“É importante destacar que há regiões que ainda estão nas faixas de alerta e risco. Por isso, faço um apelo à população carioca para que continue tomando todos os cuidados necessários para prevenção contra o mosquito Aedes aegypti”.

Para o cálculo do índice, os imóveis da cidade são divididos em 250 estratos, de acordo com suas características, e em apenas sete estratos o IPP foi considerado de risco, sendo superior a 3,9%. Os estratos ficam nos em Santa Cruz e Campo Grande, bairros populosos da zona oeste, e no Centro, onde há grande circulação de trabalhadores de toda a cidade. Segundo a secretaria, esses locais receberão reforço nas ações para controle da proliferação do mosquito.

A pesquisa mostra um predomínio dos focos de água parada em vasos/frascos com plantas, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros e objetos religiosos. Os locais somam 27% de todos os focos encontrados.

A orientação da secretaria, para evitar a proliferação de mosquitos neste tipo de recipiente, é realizar a limpeza semanal com bucha ou esponja, esfregando as paredes do recipiente pelo menos uma vez por semana.

Outro tipo de depósito de mosquitos que também se destacou foram os ralos, para os quais os cuidados recomendados são a limpeza semanal, a vedação ou a telagem.

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