No fim de outubro, País terá todos os adultos com 2 doses, prevê Queiroga
O ministro destacou que o avanço da imunização acontece devido à diminuição no intervalo de aplicação das duas doses da vacina
- Data: 25/08/2021 16:08
- Alterado: 25/08/2021 16:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Marcello Casal Jr / Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a afirmar nesta quarta-feira, 25, que a expectativa do ministério é de que até o final de outubro deste ano toda a população brasileira acima de 18 anos deve ser vacinada com duas doses da vacina contra covid-19. O ministro destacou que o avanço da imunização acontece devido à diminuição no intervalo de aplicação das duas doses da vacina, e o avanço na entrega de vacinas adquiridas pela Pasta.
O chefe da Saúde também reforçou que o Plano Nacional de Imunização (PNI) irá começar a recomendar a terceira dose para idosos, avaliando que a Pasta identificou o grupo como o mais vulnerável, sendo necessário a aplicação de uma dose reforço para o grupo. Segundo ele, o grupo deve ser vacinado, preferencialmente, com a vacina da Pfizer, imunizante com o qual o ministério tem uma quantidade maior de vacinas contratadas.
Durante evento promovido pela XP Investimentos, o ministro ressaltou que a Pasta, mirando no avanço da imunização no País, deverá diminuir o intervalo de doses entre as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca. De acordo com o ministro, o PNI, irá reduzir o intervalo entre as doses dos dois imunizantes de 12 para 8 semanas.
Apesar da redução do intervalo, Queiroga descartou que a aplicação em ínterim mais curto cause um desabastecimento de vacinas da AstraZeneca nos estoques do Ministério da Saúde.
Segundo o ministro, a possibilidade de faltar doses é muito remota, mas caso aconteça, a Pasta avalia aplicar vacinas de outros fabricantes e realizar a intercambialidade de aplicação de imunizantes.
O ministro também avaliou positivamente o programa de imunização realizado no País. Com elogios ao presidente Jair Bolsonaro, Queiroga afirmou avaliou como pontos positivos o investimento do governo em pesquisa e o que chamou de uma adoção de uma “estratégia diversificada” na aquisição de vacinas.