No bloco do imposto, cachaça, caipirinha e chope são abre alas 

Adereços e fantasias surgem à frente de outras mercadorias e serviços, superando itens como passagens aéreas, hospedagem e preservativos.

  • Data: 06/02/2024 14:02
  • Alterado: 06/02/2024 14:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: ACSP
Mercado exportador de cachaça bate recorde neste ano

Cachaça

Crédito:Marcello Casal Jr - Agência Brasil

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De acordo com o levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), durante o Carnaval, a cachaça, a caipirinha e o chopp destacam-se como os três produtos mais tributados no estado de São Paulo. Apesar de liderarem o ranking do “impostômetro”, adereços e fantasias surgem à frente de outras mercadorias e serviços, superando itens como passagens aéreas, hospedagem e preservativos.

“Para quem não deseja desembolsar 36,41% em impostos nas fantasias, reutilizar fantasias ou usar da criatividade para não gastar na festa, pode ser uma opção dos foliões ” afirma o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa.

No topo da lista, a cachaça aparece com o maior índice de tributos: 81,9%. Na sequência estão a caipirinha e o chopp, com variações de 76,7% e 62,2%, respectivamente. Ainda no top 5 estão a máscara de plástico (43,93%) os refrigerantes em lata (46,5%) e o colar havaiano (46%).

Segundo o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, a elevada tributação dos produtos consumidos no carnaval deve-se ao fato de muitos deles serem considerados bens supérfluos, ou maléficos à saúde, ou de luxo, pelo legislador. “Também devemos no atentar para a realidade de que no Brasil, a tributação é muito concentrada no consumo, o que acaba elevando os preços dos produtos ao consumidor final e, muitas vezes, impede que este consuma mais e melhor!”

Vai viajar no Carnaval? Se a resposta for sim, saiba que está mais caro. Embora mercadorias consideradas “supérfluas” apareçam antes das passagens aéreas, os bilhetes de viagens também apresentaram um salto tributário ao longo dos anos, passando de 9,25% em 2019 para 22,32% neste ano.

De acordo com o economista da ACSP, essa situação pode ser atribuída à elevada demanda por viagens que não foi acompanhada por uma oferta suficiente de voos.

Na comparação ano a ano, os itens neste Carnaval seguem a mesma tendência de tributação, sem apresentar alterações significativas. As taxas permanecem elevadas.

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  • Data: 06/02/2024 02:02
  • Alterado: 06/02/2024 02:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: ACSP









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