Moro desmente mais uma fake news
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro se manifestou mais uma vez em sua conta no Twitter sobre ser alvo de fake news após a saída do governo Bolsonaro
- Data: 05/05/2020 14:05
- Alterado: 05/05/2020 14:05
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Moro dsmente fake news de que Ayres Britto escreveu carta dizendo que ele era infiltrado
Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil
“Será que abandonamos toda e qualquer dignidade?”, questionou o ex-ministro ao compartilhar uma notícia que desmente o boato de que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto publicou carta pública dizendo que Moro foi infiltrado no governo. O próprio Ayres Britto apontou que a carta é falsa.
No último dia 26, Moro havia dito que tem visto ‘uma campanha de fake news nas redes sociais e em grupos de whatsapp para desqualifica-lo’. “Não me preocupo; já passei por isso durante e depois da Lava Jato. Verdade acima de tudo. Fazer a coisa certa acima de todos”, afirmou o ex-juiz na ocasião, em clara referência ao lema do governo Jair Bolsonaro.
Moro tem sido ativo nas redes sociais desde que deixou o governo e reiterado acusações e críticas ao presidente Jair Bolsonaro. No fim de semana seguinte a sua saída do governo compartilhou uma campanha do Ministério da Justiça. “Faça a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo” foi o lema de campanha de integridade que fizemos logo no início no MJSP”, afirmou.
A campanha foi citada no pronunciamento em que Moro anunciou sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública e acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. “O presidente me quer fora do cargo”, disse Moro, ao deixar claro que a saída foi motivada por decisão de Bolsonaro.
No último fim de semana, o ex-ministro afirmou em seu Twitter que que ‘há lealdades maiores do que as pessoais’ após ter sido chamado de ‘Judas’ pelo presidente Jair Bolsonaro e apoiadores do governo. Na noite de sábado, 2, o ex-juiz da Lava Jato concluiu depoimento de mais de oito horas no inquérito que apura suas acusações de interferência política na corporação.