Micropigmentação marcada na sobrancelha: será que quem se arrependeu tem algo a fazer?

Especialista explica como funcionam os procedimentos a laser e remoção química

  • Data: 23/07/2024 11:07
  • Alterado: 23/07/2024 11:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Thassia Piezzaroli
Micropigmentação marcada na sobrancelha: será que quem se arrependeu tem algo a fazer?

Thassia Piezzaroli

Crédito:Divulgação

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A moda está inserida na sociedade o tempo todo, em todas as áreas, inclusive na estética. Há pouco mais de cinco anos, a moda era fazer a sobrancelha bem marcada com a técnica da micropigmentação conhecida como “esfumada”, onde se preenchia toda a sobrancelha de maneira bem aparente e forte, parecia uma solução ideal naquele momento. Só que devido ao boom da época, muita gente fez o procedimento e se arrependeu porque agora a moda passou e muita gente está se perguntando: será que existe algo que possa ser feito para corrigir isso?

Thassia Piezzaroli, esteticista e micropigmentadora, garante que sim. “Quando falamos em sobrancelha muito marcada, inicialmente estamos nos referindo à maquiagem definitiva, que era comum entre as vovós e tias mais velhas há mais ou menos 20 anos. Essas técnicas eram aplicadas nas sobrancelhas, contorno dos olhos e lábios, resultando em linhas escuras e que com o tempo ficavam super coloridas em tons azulados, verdes ou roxos. Era a mesma técnica das tatuagens, a mesma tinta inclusive, mas conforme as células de defesa do organismo expulsaram lentamente o pigmento, foi ficando aquele aspecto desbotado que pode ser retirado com o laser, exatamente como se faz com as tatuagens”, explica.

A moda das sobrancelhas de 8 ou 10 anos atrás trouxe a explosão da micropigmentação esfumada, que ainda se assemelhava a uma tatuagem, mas com pigmentos diferentes e um pouco mais leves. Mesmo assim, muito pigmento era colocado na pele e as cores fortes deixaram esse excesso até hoje. Para se ter uma ideia, hoje temos técnicas mais avançadas e valorizadas dentro da micropigmentação, como a microblading ou nanoblading têm a durabilidade de cerca de um ano. “Essa micropigmentação mais antiga era chamada de esfumada. Depois veio a shadow, uma técnica mais nova e mais leve, mas ainda com cor bem presente”, acrescenta Thassia.

Segundo a especialista, a boa notícia é que é possível, sim, remover esses pigmentos e de qualquer técnica, inclusive a fio a fio. Dois procedimentos básicos ajudam na remoção, seja porque a pessoa não gostou do resultado ou porque já não se identifica mais com aquela aparência: o laser e a despigmentação química.

Laser

Várias famosas já utilizaram essa técnica, que é realizada através de um aparelho que emite uma luz na pele e diminui o tamanho das partículas de pigmento, facilitando a absorção pelo organismo. “O número de sessões depende da quantidade de pigmento. Quanto menos houver, mais rápido é o processo. Com pouco pigmento, cerca de duas sessões podem ser suficientes; com muito pigmento, podemos chegar a dez sessões”, explica a especialista.

Despigmentação química

Nesse caso, um aparelho chamado dermógrafo – o mesmo utilizado para a micropigmentação – em vez de injetar pigmento, injeta um ácido na pele, causando uma descamação controlada de dentro para fora. A pele inflama, descama e o pigmento é eliminado a medida que a pele se regenera. “A despigmentação química é eficaz para qualquer cor de pigmento, enquanto o laser é mais específico para pigmentos escuros. Para pigmentos coloridos, o laser utilizado é diferente”, finaliza Thassia, que também é especialista em estrias, manchas brancas e cicatrizes.

Sobre a especialista: Thassia Piezzaroli é esteticista, micropigmentadora e desenvolveu um método autoral para melhorar o aspecto de estrias, manchas brancas e cicatrizes, o Microderme.

Também é empresária, mentora e formadora de profissionais na área da beleza pela internet, através de cursos online – é pioneira na venda de cursos online e muito antes da pandemia, já falava sobre a importância do posicionamento digital. Também é sócia do fenômeno Natalia Beauty na área educacional e já formou mais de 20 mil alunas por todo o Brasil e em 36 países ao redor do mundo. Seu faturamento total chega a 32 milhões de reais, sendo 16 milhões só em 2023. Em 2024, a projeção é de alcançar mais 30 milhões de reais. @thassiapiezzaroli

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  • Data: 23/07/2024 11:07
  • Alterado:23/07/2024 11:07
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  • Fonte: Thassia Piezzaroli









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