Mês do orgulho LGBTQIA+: entenda a origem e lutas da comunidade
Entenda a origem e a importância do Mês do Orgulho LGBT+ na luta pelos direitos desta comunidade em todo o mundo
- Data: 10/06/2023 11:06
- Alterado: 10/06/2023 11:06
- Autor: Gabriel de Jesus
- Fonte: ABCdoABC
Crédito:Divulgação
Em diversas partes do mundo o mês de junho é conhecido por representar a diversidade da comunidade LGBTQIA+. No Brasil não é diferente. Neste próximo domingo (11) uma festa trará além de muita diversão, a reflexão e conscientização sobre os direitos exigidos pela comunidade.
Em um mês onde muito se fala sobre a luta dos direitos, por menos violência e zero preconceitos, em todos os anos o mês de junho vem justamente para demarcar esta importante movimentação.
Mas vem cá, você sabe por que as comemorações e movimentações ocorre no mês de junho?
Isso se deve às manifestações que aconteceram após uma ação truculenta da polícia no ano de 1969 em um bar LGBT, em NY. Na época, a relação entre pessoas do mesmo sexo era proibido.
O movimento ficou conhecido como a Rebelião de Stonewall,nome do bar. Os frequentadores se revoltaram com a ação policial e fizeram diversas passeatas, transformando o momento em um marco histórico que reverbera até hoje.
Importância do Mês do Orgulho LGBT+
Neste mês pessoas em todo o mundo se reúnem com o objetivo de reafirmar a luta contra à homofobia, instigando as autoridades proporem políticas públicas, por meio de ações afirmativas voltadas para o público LGBT+.
De acordo com a “Pesquisa Nacional de Saúde: Orientação sexual autoidentificada da população adulta” feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado 2,9 milhões de pessoas adultas se auto declararam lésbicas, gays ou bissexuais.
Este número, entretanto, pode estar subnotificado por conta do preconceito ainda presente na sociedade.
No Brasil, a primeira Parada do Orgulho Gay ocorreu em 1997 em São Paulo e reuniu cerca de 2 mil pessoas. Em 2009, o evento teve seu nome alterado para Parada do Orgulho LGBT a fim de contemplar todas as siglas da comunidade.
Em 2022, a 26ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo recebeu mais de 4 milhões de pessoas na Avenida Paulista, de acordo com dados do Observatório do Turismo da Prefeitura de São Paulo e da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
Homofobia é crime
Em junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu favoravelmente a criminalização da homofobia, incluindo-a no artigo 20 da lei 7.716 de 1989 que “define os crimes resultanes de preconceito de raça e cor”. A pena é de um a três anos de prisão e multa, podendo chegar até cinco anos de reclusão com agravantes.
De acordo com o levantamento mais recente feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) em janeiro de 2023, 52% pessoas gays foram vítimas de violência, sendo 42,96% pessoas travestis e transexuais.
Em 2022, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a “Pesquisa Nacional de Saúde: Orientação sexual autoidentificada da população adulta” que mostram 2,9 milhões de pessoas adultas que se auto declaram lésbicas, gays ou bissexuais. Este número, entretanto, pode estar subnotificado por conta do preconceito ainda presente na sociedade.
No Brasil, a primeira Parada do Orgulho Gay ocorreu em 1997 em São Paulo e reuniu cerca de 2 mil pessoas. Em 2009, o evento teve seu nome alterado para Parada do Orgulho LGBT a fim de contemplar todas as siglas da comunidade.
Em 2022, a 26ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo recebeu mais de 4 milhões de pessoas na Avenida Paulista, de acordo com dados do Observatório do Turismo da Prefeitura de São Paulo e da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
Em 2023, a 27ª edição da manifestação ocorre no dia 11 de junho, com concentração na Avenida Paulista a partir das 10h.