‘Me Conta, Brasil’ aborda incentivo às mulheres no esporte e o combate ao preconceito nos estádios

Entrevistadas tiram dúvidas sobre ações para proteção de mulheres nas arenas esportivas e medidas para ampliar a participação feminina no esporte

  • Data: 17/03/2024 13:03
  • Alterado: 17/03/2024 11:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secom
‘Me Conta, Brasil’ aborda incentivo às mulheres no esporte e o combate ao preconceito nos estádios

O "Me Conta, Brasil" é uma ferramenta para dialogar com a população e divulgar informações sobre programas que fazem a diferença na vida das pessoas

Crédito:Divulgação

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O que podemos fazer juntas para combater a misoginia nos estádios?”, perguntou Malu Barbará, diretora de Torcidas do Sport Clube Internacional, após mencionar no programa alguns episódios em que torcedoras mulheres foram menosprezadas pela torcida masculina durante partidas que seu time do coração disputava.

Essas e outras perguntas são respondidas e explicadas no videocast “Me Conta, Brasil” desta sexta-feira, 15 de março. Aproveitando o mês da mulher, o quarto episódio destaca as ações do Governo Federal para incentivar as mulheres a estarem cada vez mais perto do pódio, ampliar a participação feminina nas competições esportivas e garantir segurança e respeito para as torcedoras que acompanham pelas arquibancadas.

A secretária de Esportes de Alto Desempenho do Ministério dos Esportes, Iziane Marques, falou sobre a meta de promover a participação das mulheres nas atividades esportivas. “Existe hoje uma secretaria de esporte voltada para o futebol feminino, principalmente porque hoje, a Copa do Mundo sendo sediada no Brasil, ela vira uma política pública de apoio ao futebol feminino, como uma inclusão das mulheres no esporte que, por muito tempo, ficou proibido para as mulheres”, relembrou.

Iziane, que é ex-jogadora de basquete e representou o Brasil em duas olimpíadas, acrescenta que o debate permeia não somente o esporte, mas diversos setores da sociedade. “Essa luta é importante, cultural e precisa ser colocada na sociedade como um ensinamento. Os pais precisam passar para os filhos que as meninas podem fazer o que elas quiserem, podem praticar o esporte que elas quiserem”, frisou.

Já a coordenadora de cultura e esporte do Ministério das Mulheres, Lucimara Cardozo, explica que a mobilização nacional “Brasil Sem Misoginia”, que age para combater o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres, inclui também ações nos estádios esportivos. “A gente tem trabalhado para que seja um espaço seguro, que se tenha uma delegacia, que se tenha um posto de atendimento para essas mulheres e que elas, sendo agredidas e humilhadas dentro do estádio, sejam efetivamente atendidas, inclusive por mais policiais mulheres”, destacou.

BOLSA ATLETA

Uma das histórias contadas no programa é a da goleira paulistana Rayssa Martins, 17 anos, que estuda e joga na Espanha com apoio do Bolsa Atleta. Ela narrou a importância do incentivo no desenvolvimento de sua carreira esportiva e cultural. “Eu sou uma atleta que tenho apoio do Governo Federal, através do Programa Bolsa Atleta, que faz uma grande diferença no meu dia a dia, me ajudando em coisas como transporte e adquirir equipamentos para eu ter um bom desempenho dentro de campo, sem eu ter que me preocupar tanto com as dificuldades no caminho”, relatou.

A jovem goleira também falou sobre os obstáculos enfrentados por ela na busca por seu sonho: “O futebol feminino, por si só, já tem diversos desafios, como machismo, falta de incentivo e falta de estrutura. E um programa como esse me ajuda a seguir firme e trabalhando para alcançar o mais alto nível do futebol feminino profissional”.

A relação da secretária Iziane Marques com o basquete também tem a digital do Bolsa Atleta, razão que a faz celebrar a longevidade do incentivo federal. “O programa completa agora 20 anos e é um marco para a gente. A gente quer fazer uma grande festa sobre esse tema, porque o Bolsa Atleta é para o atleta o que o Bolsa Família é para um cidadão brasileiro hoje, ele tem um papel muito importante na formação, no apoio e no amparo do atleta profissional”, contou.

“Porque ele traz desde a base, com a categoria estudantil, e vai até o pódio, aqueles atletas que realmente ali recebem aquela medalha e são o topo da cadeia do esporte”, completou.

BOLSA ATLETA GESTANTE 

Uma atleta enviou uma pergunta ao Me Conta, Brasil para se informar se ela perderia o direito ao benefício por estar grávida – e foi respondida por Iziane: “Ela vai continua recebendo o Bolsa Atleta normalmente, inclusive, dependendo da análise, ela pode ainda ganhar mais três meses subsequentes dessa bolsa, que é um programa de 12 meses. Três meses além desses 12 meses”.

O QUE É 

O “Me Conta, Brasil” é uma ferramenta para dialogar com a população e divulgar informações sobre os programas do Executivo que fazem a diferença na vida das pessoas. A ideia é que o videocast seja um espaço de bate-papo para explicar como as pessoas podem garantir os seus direitos e se beneficiar com as ações federais. A cada apresentação, dois ou mais porta-vozes de diferentes ministérios devem participar do diálogo. “É nosso novo canal de comunicação. Queremos detalhar a relevância de cada ação e mostrar como esses programas de saúde, educação, segurança e moradia transformam a vida”, afirmou o ministro da Secom, Paulo Pimenta.

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  • Data: 17/03/2024 01:03
  • Alterado:17/03/2024 11:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secom









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