Máscara em aeroporto e avião é ‘imbecilidade’ da Anvisa, diz Eduardo Bolsonaro
A partir de sexta-feira, dia 25, os passageiros terão de usar o equipamento de proteção nos terminais e nos voos
- Data: 23/11/2022 15:11
- Alterado: 23/11/2022 15:11
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira, 23, que é uma “imbecilidade” a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de obrigar o uso de máscaras contra a covid-19 em aeroportos e aviões. A partir de sexta-feira, dia 25, os passageiros terão de usar o equipamento de proteção nos terminais e nos voos.
Segundo a agência, o serviço de bordo não será proibido e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou mesmo ingerir líquidos em outros momentos do voo. A obrigação se aplica para todos os aeroportos brasileiros e também voos nacionais. No caso das viagens internacionais, a regra vale no apenas momento do embarque no Brasil e no desembarque de voo internacional em território brasileiro.
Eduardo Bolsonaro informou a seus seguidores, no Twitter, que estava entrando com um Projeto de Decreto Legislativo “para sustar os efeitos desta imbecilidade vinda da Anvisa”. “Convocação/convite de dirigentes da Anvisa para a Câmara ou mesmo moção de repúdio em câmaras estaduais e municipais estão no radar”, afirmou.
Durante toda a pandemia, Jair Bolsonaro promoveu aglomerações e criticou o uso de máscaras para evitar a propagação da doença. O presidente também disse não ter se vacinado contra a doença. E dezembro do ano passado, Bolsonaro subiu o tom contra o equipamento de proteção durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. “Aqui é proibido usar máscara”, disse na ocasião.
Decisão
O tema da máscara foi incluído na pauta de reunião da diretoria da Anvisa nesta terça-feira, 22. O diretor Daniel Pereira, relator do processo, votou pelo reforço da recomendação ao equipamento e não pela volta da obrigação do uso. Mas acabou derrotado pelos demais quatro diretores da agência.