Lula no Piauí: “Meu jogo é gerar emprego, aumentar o salário e distribuir renda”

Em entrevista à Rádio Meio Norte, presidente reforça compromisso do Governo Federal com a criação de oportunidades e reforça posição favorável do estado nordestino na transição energética

  • Data: 21/06/2024 15:06
  • Alterado: 21/06/2024 15:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Governo Federal
Lula no Piauí: “Meu jogo é gerar emprego, aumentar o salário e distribuir renda”

Presidente Lula/PT

Crédito:Ricardo Stuckert/PR

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“O meu jogo agora é esse: fazer a economia brasileira voltar a crescer, muito investimento no ensino profissional, no ensino técnico, nas universidades e no ensino fundamental. O meu jogo é fortalecer a escola de tempo integral no Brasil inteiro, gerar emprego, aumentar o salário, distribuir renda, porque é isso que deixa o povo feliz”. A frase do presidente Luiz Inácio Lula da Silva resume o tom da entrevista concedida ao jornalista Ari Carvalho, da Rádio Meio FM, antes de um evento para anúncios no Piauí nesta sexta, 21/6.

“São muitas entregas aqui, além da Caravana Federativa, que é uma coisa extraordinária, porque é uma oportunidade de a gente trazer o Governo Federal para o estado e fazer com que prefeitos, vereadores, gestores tenham acesso aos nossos técnicos. Vamos fazer concessões de terrenos importantes para Teresina”, resumiu o presidente.

Na conversa, Lula descreveu avanços e investimentos do Governo Federal para o estado e todo o país, com destaque para os novos campi de institutos federais. “A verdade é que o Piauí teve uma transformação social extraordinária. Houve muita política de inclusão social. Você se lembra quando tinha uma ou duas escolas técnicas? Nós vamos para 20 agora. Tem mais três chegando aqui. Uma em Altos, uma em Barras e outra em Esperantina. Isso porque a gente quer formar mão de obra qualificada, porque nós queremos exportar inteligência, queremos exportar conhecimento”, disse Lula.

COQUELUCHE ENERGÉTICA – O presidente reforçou seu compromisso com os piauienses e destacou que o estado é destaque na produção de energia renovável e que produz hoje seis vezes mais energia limpa do que o que consome. “Esse estado é a ‘coqueluche’ do Brasil na produção de energia renovável. O estado já produz seis vezes mais do que consome. Esse estado virou exportador. E agora o governador quer ser exportador de hidrogênio, de aço verde, de soja verde. E é extraordinário quando você conversa com uma pessoa que te apresenta proposta tão contundente”, afirmou Lula.

Lula também frisou os investimentos do Governo Federal no Piauí através do Novo PAC. “Esse estado aqui, só do PAC, tem R$ 56 bilhões de investimento”, citou o presidente. Segundo ele, quase todas as propostas foram indicadas pelo governo estadual e pelas prefeituras, para garantir que os aportes se conectem à realidade local.

Confira alguns dos trechos das respostas do presidente na entrevista:

TERRENOS – Vamos fazer a concessão de uma área para a implantação do sonhado Porto Luís Correia. É uma área de 4,9 milhões de metros quadrados. Depois, vamos fazer a doação, trazer o terreno para a construção da unidade da FioCruz. A FioCruz vai se instalar no Piauí. A gente está dando um terreno de 53 mil metros quadrados para a FioCruz se instalar, cuidar da saúde desse povo, pesquisar a saúde desse povo. Estamos dando um terreno para a construção da sede da Polícia Federal e estamos dando um imóvel para o Polo de Inovação do Instituto Federal do Piauí.

JOGO – A minha missão é a seguinte, o meu jogo agora é esse: fazer a economia brasileira voltar a crescer. O meu jogo é fazer muito investimento no ensino profissional, no ensino técnico, nas universidades e no ensino fundamental. O meu jogo é fortalecer a escola de tempo integral no Brasil inteiro. O meu jogo é gerar emprego, aumentar a salário, distribuir renda, porque é isso que deixa o povo feliz.  É esse jogo que o povo tem que apostar e é esse jogo que o povo vai ganhar, porque esse país vai devolver ao povo o prazer e o orgulho de ser brasileiro. 

PORTO E HIDROVIA – Eu sou 80% emoção e 20% razão. E a minha razão só entra em funcionamento quando a pessoa me apresenta um projeto, como o Rafael (Fonteles, governador do Piauí) me apresentou, do projeto do Porto e depois está inclusa a hidrovia que vai fazer pelo Rio Parnaíba, um rio de 1.500 quilômetros. 

ENERGIA RENOVÁVEL– Esse estado é a coqueluche do Brasil na produção de energia renovável. Já produz seis vezes mais do que consome. Esse estado virou exportador. E agora o governador quer ser exportador de hidrogênio verde, de aço verde, quer ser exportador de soja verde. E é extraordinário quando você conversa com uma pessoa que te apresenta proposta tão contundente, que aí já não é mais emoção e razão. 

RECONSTRUÇÃO – Vamos tratar do futuro. Nós descobrimos que era preciso reconstruir o Brasil. Tudo o que a gente tinha feito de políticas públicas tinha sido desmontado. As universidades estavam desmontadas, os laboratórios não foram feitos, os refeitórios dos estudantes não foram feitos, os prédios não tinham sido terminados, os institutos federais não estavam terminados. Havia seis mil creches sem terminar. Então, tomei uma atitude. Primeiro vamos, com paciência, semear a terra, limpar, tirar o mato, o carrapicho, fazer o manejo da terra correto, repor as peças, trazer de volta a cultura. Nós não só trouxemos a cultura de volta, como é o momento de maior investimento da história da Cultura. 

CRESCIMENTO – Nós já aumentamos o salário mínimo nos últimos dois anos. Já fizemos isenção do Imposto de Renda para as pessoas que ganham até R$ 3 mil. Já tivemos um crescimento da massa salarial de 11,7%, 85% dos acordos feitos pelos trabalhadores brasileiros são com ganho real acima da inflação, o PIB cresceu o triplo daquilo que os adversários diziam e vai crescer mais este ano. Somos o segundo país a receber investimento externo direto e temos consciência de que as coisas estão acontecendo. 

COLHEITA – Eu estou com um ano e meio de mandato, eu tenho dois anos e meio, tudo está para acontecer. Começamos a colheita da jabuticaba agora, o pé, na verdade, tá florindo ainda. Nós vamos colher muita jabuticaba, colher muita soja, muito milho, muito algodão, muito arroz, muito feijão. 

ARROZ – O povo não pode pagar R$ 36 em um pacote de 5 quilos. Esse arroz está caro. Tomei a decisão de importar um milhão de toneladas. Por que vou importar? Porque o arroz tem que chegar na vida do povo a R$ 20 um pacote de 5 quilos. Que compre R$ 4 um quilo de arroz, mas não dá pra ser um preço exorbitante. E vamos, inclusive, financiar áreas de outros estados produtivos de arroz para não ficar dependendo apenas de uma região. Vamos financiar, oferecer o direito de os caras plantarem e a gente vai dar uma garantia de preço para que as pessoas não tenham prejuízo.

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  • Data: 21/06/2024 03:06
  • Alterado:21/06/2024 15:06
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  • Fonte: Governo Federal









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