Lula indica três novos diretores para o Banco Central
Senado decidirá futuro da política econômica brasileira em 11 de dezembro.
- Data: 29/11/2024 18:11
- Alterado: 29/11/2024 18:11
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:GOVBR
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu os novos diretores do Banco Central, cujos nomes serão encaminhados ao Senado Federal para aprovação. Essa mudança na estrutura do Banco Central é parte de um processo contínuo de gestão e renovação das lideranças que desempenham um papel crucial na condução da política econômica do país.
Os indicados são Nilton David, para a diretoria de Política Monetária, Gilneu Vivan, para a diretoria de Regulação, e Izabela Correa, para Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Nilton David, atualmente chefe de Operações Tesouraria do banco Bradesco, foi escolhido para substituir Gabriel Galípolo. Esta escolha mantém a tradição de nomear um profissional do mercado para liderar a mesa de câmbio, dada a complexidade e a dinâmica do setor financeiro.
Gilneu Vivan, que chefia o departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, e Izabela Correa, servidora do BC cedida para a CGU, foram antecipados como candidatos potenciais pela Folha de S.Paulo. As diretorias de Regulação e Relacionamento historicamente são ocupadas por servidores da autarquia, refletindo uma continuidade no perfil técnico e na expertise interna.
Para assumirem seus cargos em janeiro de 2025, os indicados precisam passar por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e serem aprovados em votação no plenário do Senado. A etapa final está prevista para ocorrer em 11 de dezembro.
A indicação dos novos diretores do Banco Central marca uma etapa significativa na gestão econômica brasileira. Com perfis diversos e experiências distintas, os novos líderes terão o desafio de navegar pelas complexidades econômicas atuais. A aprovação pelo Senado será um passo crucial para garantir que esses profissionais contribuam efetivamente para a estabilidade e o desenvolvimento econômico do Brasil.