Influenciadora desafia censura do Instagram e luta por justiça
Críticas às políticas de moderação ganham força.
- Data: 01/12/2024 13:12
- Alterado: 01/12/2024 13:12
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:@naocomosoalface no Instagram
Nos últimos anos, as redes sociais têm desempenhado um papel crucial na disseminação de conteúdos relacionados à saúde e estética corporal. Expressões como “Ozempic”, “Baby tee” e a exaltação da magreza extrema estão cada vez mais presentes, levantando questionamentos sobre a continuidade do movimento body positive. Este movimento visa celebrar e aceitar corpos diversos, desafiando os padrões estéticos tradicionais.
A influenciadora Luiza Allan, do perfil “Não Como Só Alface”, é uma defensora desse movimento. Criado em 2016, seu perfil promove uma alimentação saudável e critica a cultura da magreza. No entanto, um post onde Luiza compartilhou sua experiência com distúrbios alimentares foi interpretado erroneamente pelo Instagram, resultando em sanções que impactaram negativamente seu trabalho.
O conteúdo visava conscientizar sobre os perigos dos transtornos alimentares e incluía avisos para tópicos sensíveis. Contudo, a plataforma removeu o post, alegando violação das diretrizes comunitárias. Essa decisão afetou diretamente a visibilidade e monetização do perfil de Luiza, que agora busca reverter as penalidades judicialmente.
A situação expõe a inconsistência das políticas de moderação do Instagram, questionadas por não penalizarem conteúdos que realmente incentivam práticas prejudiciais à saúde. Enquanto perfis que promovem conscientização são restritos, outros que enfatizam práticas de emagrecimento extremas permanecem ativos.
Luiza Allan destaca os riscos que esses conteúdos podem representar, especialmente para jovens impressionáveis. A influenciadora enfatiza a necessidade de critérios claros nas plataformas digitais para garantir que informações prejudiciais sejam limitadas, enquanto conteúdos educativos e de conscientização possam prosperar sem restrições.
Esse cenário reforça a importância de uma discussão mais ampla sobre o papel das redes sociais na promoção de saúde mental e física equilibrada.