Ibovespa: CVC tem ação com maior queda em outubro

Medidas do governo americano e segunda onda do coronavírus também afetaram desempenho de Índice Bovespa no mês

  • Data: 09/11/2020 18:11
  • Alterado: 09/11/2020 18:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: Yubb
Ibovespa: CVC tem ação com maior queda em outubro

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Representado pela CVC, o setor de turismo teve a grande queda das ações em outubro. É o que aponta levantamento realizado pelo Yubb, maior buscador de investimentos do país. No comparativo entre as 10 ações com pior desempenho durante o mês, a CVC aparece em 1º lugar, com desvalorização de 23,81%.

Confira o ranking completo:

Posição

Ticker

Empresa

Rentabilidade

1

CVCB3

CVC

-23,81%

2

LAME4

Lojas Americanas

-17,96%

3

COGN3

Cogna Educação

-17,37%

4

BTOW3

B2W

-16,54%

5

IRBR3

IRB Brasil

-16,42%

6

YDUQ3

YDUQS

-15,94%

7

ECOR3

EcoRodovias

-15,79%

8

UGPA3

Grupo Ultra

-14,74%

9

BEEF3

Minerva Foods

-14,65%

10

CIEL3

Cielo

-13,74%

“Apesar dos planos de retomada econômica, o setor de turismo será um dos últimos a sentir uma recuperação. Neste período de instabilidade econômica, há um comportamento da sociedade em cortar o consumo do que não é considerado essencial a nível de sobrevivência. Nesse cenário, os gastos com lazer acabam sendo cortados, o que inclui o turismo. E esse comportamento atinge as ações envolvidas neste mercado”, explica Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.

Já no ranking de maiores altas, a Siderúrgica Nacional aparece na primeira posição, com valorização de 25,09%. Confira:

Posição

Ticker

Empresa

Rentabilidade

1

CSNA3

Siderúrgica Nacional

25,09%

2

WEGE3

Weg

16,74%

3

SANB11

Banco Santander

14,99%

4

MGLU3

Magazine Luiza

11,35%

5

BRKM5

Braskem

9,86%

6

SUZB3

Suzano

9,73%

7

USIM5

Usiminas

8,67%

8

MRVE3

MRV

7,64%

9

RENT3

Localiza

7,20%

10

GGBR4

Gerdau

5,77%

No geral, o Ibovespa fechou outubro com queda de 0,69%, mês no qual o índice chegou a subir 7,73%, batendo 101.917 pontos. O início da virada se deu no dia 23 (sexta-feira), data em que, após quatro altas consecutivas, o Ibovespa teve desvalorização de 0,65%.

“A sequência de boas sinalizações vindas do governo americano para a aprovação de um pacote trilionário de estímulos contra os impactos econômicos do coronavírus estimularam ações no mundo todo. Entretanto, na quinta-feira (29/10), Donald Trump disse que esses estímulos só vão sair depois das eleições presidenciais do país. Para piorar, a segunda onda do coronavírus, até então considerada mero temor, tornou-se realidade em países como a Itália, Alemanha e França, demolindo projeções mais otimistas de uma recuperação “em V” dessas economias. São fatores internacionais que nos afetaram diretamente, corrompendo o histórico de altas do Ibovespa”, conclui Bernardo.  

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