Homem mata cinco vizinhos no Texas, após eles reclamarem de barulhos de tiros
O ataque aconteceu na noite da sexta-feira, 28, pouco antes da meia-noite (hora local)
- Data: 29/04/2023 16:04
- Alterado: 29/04/2023 16:04
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Três das vítimas eram mulheres e uma era um homem
Crédito:Unsplash
Um homem atirou em seus vizinhos, matando um garoto de 8 anos e quatro adultos dentro de uma casa perto de Houston, no Texas (EUA), depois que a família pediu para que ele parasse de atirar em seu quintal porque estavam tentando dormir, informaram autoridades norte-americanas neste sábado, 29.
Segundo o xerife do condado de San Jacinto, Greg Capers, havia 10 pessoas na casa.
Acredita-se que todas as vítimas são de Honduras. Duas delas foram encontradas deitadas sobre duas crianças em um quarto.
“As senhoras hondurenhas que estavam deitadas sobre essas crianças estavam fazendo isso em um esforço para proteger a criança”, disse Capers.
Outras três crianças “cobertas de sangue” foram encontradas na casa e levadas para um hospital.
Ele afirmou que as autoridades ainda estavam procurando por Francisco Oropeza, de 38 anos, após o tiroteio na cidade de Cleveland, cerca de 72 quilômetros ao norte de Houston.
Uma pessoa na casa tem um vídeo do suspeito andando até a porta da frente com o rifle. As autoridades estavam usando cães farejadores e um drone aéreo na busca por Oropeza, que eles acreditam estar intoxicado no momento do tiroteio e teria fugido para uma floresta densamente arborizada a poucos quilômetros da cena do crime.
Capers disse ainda que seus delegados tinham ido à casa de Oropeza pelo menos uma vez antes e falou com ele sobre disparar sua arma no quintal. Não ficou claro se alguma ação foi tomada na época.
O ataque foi o mais recente ato de violência armada no que tem sido um ritmo recorde de tiroteios em massa nos EUA até agora neste ano. Alguns dos ataques envolveram rifles semiautomáticos. Neste ano, em todo os EUA, houve pelo menos 18 tiroteios que deixaram quatro ou mais pessoas mortas, de acordo com um banco de dados mantido pela Associated Press e USA Today, em parceria com a Northeastern University.