Homem Armado Detido no Capitólio Um Dia Após Posse de Donald Trump
Homem armado é detido no Capitólio dos EUA após visita guiada; polícia investiga questões de saúde mental e porte ilegal de arma.
- Data: 23/01/2025 18:01
- Alterado: 23/01/2025 18:01
- Autor: redação
- Fonte: Folhapress
Crédito:Eric Thayer/Reuters
Na última terça-feira, 21 de janeiro, um homem armado foi detido após adentrar o Capitólio dos Estados Unidos, em Washington, D.C., um dia depois da posse de Donald Trump como presidente. As informações foram confirmadas por autoridades policiais na quinta-feira, 23 de janeiro.
O Incidente
James A. Faber, de 27 anos e natural de Massachusetts, participou de uma visita guiada ao Congresso antes de ser abordado pela polícia do Capitólio (USCP) ao sair da biblioteca do edifício e se dirigir a seu veículo. Durante a abordagem, os agentes encontraram uma pistola calibre 9 mm sem registro em sua posse, conforme declarado em um comunicado oficial das autoridades locais.
A polícia foi alertada sobre a presença de um homem armado nas proximidades do Capitólio que apresentava “problemas de saúde mental e pensamentos suicidas”. Ao ingressar no prédio para a visitação, Faber passou por um scanner corporal que acionou o alarme. Ele foi revistado por um policial, mas acabou liberado na ocasião.
Como consequência da abordagem inicial, o agente responsável pela autorização de entrada foi suspenso enquanto uma investigação administrativa foi iniciada para avaliar sua conduta durante o incidente.
De acordo com as autoridades, não há evidências que sugiram uma tentativa de atentado. A USCP emitiu uma nota afirmando: “Neste momento, não há indícios de que o homem estivesse planejando um ataque contra o Congresso”. Além disso, enfatizaram que “felizmente, ninguém ficou ferido” durante a ocorrência.
A situação está sendo investigada e Faber permanece sob custódia. Segundo a USCP, ele enfrenta acusações por “atividades ilegais, porte ilegal de arma sem licença, porte ilegal de munição e resistência à prisão”. O órgão também destacou que uma “revisão completa” do caso está em andamento.