Gripe aviária: Japão retira embargo sobre importação de aves vivas do MS
Na ocasião da suspensão, o ministério japonês informou que a medida era para "evitar que as aves vivas criadas no país fossem infectadas com o vírus e por uma questão de higiene alimentar".
- Data: 27/12/2023 20:12
- Alterado: 27/12/2023 20:12
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O governo do Japão retirou a suspensão sobre a importação de aves vivas e ovos férteis de Mato Grosso do Sul, segundo atualização na plataforma de embargos e autorizações sanitárias do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país (MAF). A suspensão temporária estava em vigor desde 19 de setembro, após o registro de um foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAPP, vírus H5N1) em uma galinha de produção de subsistência (fundo de quintal) no Estado.
Na ocasião da suspensão, o ministério japonês informou que a medida era para “evitar que as aves vivas criadas no país fossem infectadas com o vírus e por uma questão de higiene alimentar”. O levantamento do embargo ocorre após o envio de informações adicionais pelo Ministério da Agricultura do Brasil ao país e do encerramento do foco em Bonito (MS).
Anteriormente, em 20 de outubro, o Japão já havia liberado a retomada das importações de carne de frango e ovos de Mato Grosso do Sul.
Apesar de a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) prever que as notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, o Japão possui um entendimento divergente. O país, segundo maior consumidor dos produtos avícolas do Brasil, aplica embargo comercial já em casos de subsistência, como ocorreu no Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O país concordou em restringir o fluxo comercial ao município, mas ainda falta concretizar a medida. Até o momento, o Japão aplica uma restrição retroativa de 21 dias aos embarques do Estado com casos de criação doméstica e após 28 dias de embargo avalia o pedido do Brasil de reabertura do mercado.