Greve do dia 1 de julho?

Diversas páginas do facebook falam de 1 milhão de convocações e 41 mil confirmações de adesões.

O músico Felipe Chamone, apontado como o criador do evento no Facebook, se vê no centro de uma onda de especulações quanto a real motivação para os protestos, nega relação com qualquer partido e menciona diversos temas como bandeiras do manifesto, entre elas a corrupção na política.

No ABC, a “Manifestação Popular Geral do Brasil Vem Pra Rua”, faz chamamento através de rede social (Anonymous ABC) para todas as cidades se mobilizarem a partir das 18h. O primeiro grande ato está sendo convocado para São Bernardo, das 17h às 19h, em frente ao Paço Municipal, com uma pauta de 14 itens que vão desde a revogação do aumento das tarifas no ABC até ampliação de horários de bibliotecas e espaços públicos.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical informaram que não irão participar da greve geral marcada para a próxima segunda-feira, 1º de julho. A assessora de imprensa da CUT, Marize Muniz, questionou a seriedade do evento criado no Facebook.

Nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1º de julho. As centrais já anunciaram, através de seus meios de comunicação, que não há nenhuma paralisação programada para a próxima segunda-feira.

Em contrapartida A CUT, as demais centrais sindicais (CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB e NCST), e o MST decidiram, em reunião realizada nesta terça-feira (25), em São Paulo, organizar atos conjuntos – do movimento sindical e social — no próximo dia 11 de julho em todo o País.

Não houve nenhum pronunciamento oficial do Governo sobre o movimento.

Em São Paulo, algumas entidades divulgaram notas sobre seu posicionamento a respeito da greve:

O Sindicato dos Metroviários da capital divulgou uma nota nesta sexta-feira afirmando que não participará de nenhuma paralisação na segunda-feira e que essa mobilização não tem caráter oficial. Segundo o sindicato, “diante da falsa informação que circula nas redes sociais sobre uma possível greve geral, marcada para o dia 1.º de julho, segunda-feira, os metroviários, que desde abril tem participado de todas as mobilizações pela redução das tarifas dos transportes coletivos, informam que não vão parar no dia 1”.

De acordo com a assessoria da SSP, não há “até o momento” nenhuma informação de passeata ou protestos na segunda-feira. A assessoria da PM também afirmou que “como não há nada de concreto e confirmado, ainda não foi estabelecido nenhum esquema especial de segurança”.

A Associação e Sindicatos das Empresas de Transporte Coletivo do ABC (AETC) através de seu gerente jurídico, Francisco Bernardino Ferreira, garante que a população não será afetada. “A informação que corre pelas ruas de que não haverá coletivos circulando não procede”.