Governador de SP apoia Bolsonaro e questiona PF
Indiciamento agita cenário político rumo a 2026.
- Data: 21/11/2024 23:11
- Alterado: 21/11/2024 23:11
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Allan Santos/PR
Na esteira do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou apoio ao aliado, questionando a investigação da Polícia Federal. Em uma publicação no X, Freitas criticou a falta de provas e enfatizou a importância da responsabilidade ao fazer acusações graves. Ele afirmou que Bolsonaro respeitou o resultado das eleições e que a posse ocorreu dentro da normalidade democrática.
Em contraste, outros governadores com potencial para disputar a presidência em 2026 mantiveram-se em silêncio. Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado não se pronunciaram sobre o indiciamento, enquanto Eduardo Leite expressou preocupação com os resultados da operação policial sem mencionar diretamente Bolsonaro. Leite destacou a necessidade de punição para aqueles comprovadamente envolvidos em tramas golpistas, reforçando a defesa da democracia e das instituições.
Figuras de esquerda, por outro lado, comemoraram o indiciamento. O ministro Paulo Pimenta pediu a condenação dos envolvidos em crimes contra a democracia. Parlamentares como Erika Hilton e Gleisi Hoffmann também se manifestaram, exigindo justiça para os crimes cometidos contra o país. Hoffmann foi enfática ao rejeitar anistias para aqueles que atentaram contra o Estado Democrático.
O recente atentado na praça dos Três Poderes reacendeu discussões sobre anistia e polarização ideológica. Governadores como Caiado e Zema utilizaram o episódio para criticar o governo federal, enquanto apoiadores de Lula veem a punição aos responsáveis como essencial para evitar novos ataques.
Nesse cenário polarizado, as posições divergentes destacam o impacto político do indiciamento de Bolsonaro e as implicações para o futuro democrático do Brasil. A busca por justiça continua sendo um ponto central no debate político nacional.