Gol Anuncia Possível Emissão de Ações no Contexto de Recuperação Judicial
Gol Linhas Aéreas busca levantar até US$ 330 milhões e discute fusão com Azul; investidores internacionais demonstram interesse!
- Data: 24/01/2025 01:01
- Alterado: 24/01/2025 01:01
- Autor: redação
- Fonte: Folhapress
Crédito:GOL Linhas Aéreas/Divulgação
Na última quinta-feira (23), a Gol Linhas Aéreas divulgou que, como parte de sua estratégia de recuperação judicial, a empresa poderá levantar até US$ 330 milhões por meio da emissão de novas ações. No entanto, a companhia esclareceu que ainda não há um acordo formalizado para esse aporte de capital, mesmo diante de rumores na mídia sobre o interesse de investidores internacionais.
Recentemente, o jornal Valor Econômico noticiou que companhias aéreas estrangeiras estão em discussões com a Gol acerca de possíveis investimentos. Entre os grupos mencionados estão as norte-americanas United Airlines e American Airlines, além das europeias Air France-KLM, International Airlines Group e Lufthansa.
A Gol destacou em um comunicado dirigido ao mercado que, até o presente momento, não firmou qualquer tipo de acordo relacionado a investimentos com outras empresas ou indivíduos, seja do setor aéreo ou não. O comunicado foi uma resposta a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre as informações veiculadas.
Além disso, a empresa afirmou não ter conhecimento de qualquer fato relevante que não tenha sido previamente divulgado ao mercado.
Vale ressaltar que, neste mês, a Azul e a Abra, controladora da Gol, assinaram um memorando de entendimento que pode resultar na fusão das duas companhias aéreas. Essa integração está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A expectativa é que o processo junto aos reguladores dure cerca de um ano, permitindo que a operação conjunta comece em 2026. Embora haja uma sobreposição mínima nos destinos atendidos por ambas as companhias, a fusão criará um novo competidor no mercado com uma participação superior a 60% no segmento de passageiros.