G7: continuaremos impondo sanções severas à Rússia
Em comunicado, o grupo diz que País precisa parar de imediato com o ataque e retirar suas forças militares e afirma que deseja que se investiguem crimes de guerra
- Data: 04/03/2022 20:03
- Alterado: 04/03/2022 20:03
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Andrew Parsons / Nº 10 Downing Street
Os ministros de Relações Exteriores do G7 reiteram em comunicado a “profunda condenação” à guerra “não provocada e injustificável” da Rússia contra a Ucrânia, com o apoio de Belarus a Moscou. Em comunicado, o grupo diz que a Rússia precisa parar de imediato com o ataque e retirar suas forças militares e afirma que deseja que se investiguem crimes de guerra.
O G7 reafirma seu “apoio incondicional” à “soberania, independência e unidade territorial” da Ucrânia e pede que a Rússia respeite a legislação humanitária internacional, lembrando que ataques à civis são crimes de guerra. O G7 disse que investigações sobre esses potenciais crimes são bem-vindas, inclusive no Tribunal Penal Internacional (TPI). “Nós admitimos o anúncio de um arranjo de acesso humanitário como um primeiro passo importante”, afirma. Segundo o G7, a Rússia deve parar de atacar, sobretudo nas proximidades de usinas nucleares ucranianas.
Na nota, o G7 diz que os países do grupo continuarão a impor sanções econômicas e financeiras, se preciso, contra a Rússia e também o regime de Belarus, que apoia o aliado. Além disso, afirma que se compromete a combater a “campanha de desinformação” lançada por Moscou no contexto atual. O G7 ainda ressalta que qualquer mudança de status da Ucrânia pelos russos “não será reconhecida”.