Filippi vai criar Centro de Referência em TEA e Desenvolvimento Atípico
Aumento na demanda dos estudantes público alvo da educação especial tem mobilizado ações de governo e na Secretaria de Educação; Diadema atende 1.871 estudantes, número que cresceu 174% em 10 anos
- Data: 26/08/2024 12:08
- Alterado: 26/08/2024 12:08
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação
Filippi vai criar em Diadema o Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista e Desenvolvimento Atípico. O equipamento, cuja estrutura será de responsabilidade em conjunto das Secretarias de Educação e Saúde, visa qualificiar o atendimento de crianças, adolescentes e adultos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Atualmente, a Secretaria de Educação atende 1.868 estudantes que são público alvo da educação especial, dos quais 52% são pessoas com autismo.
O número de estudantes público alvo da educação especial na rede municipal de Diadema aumentou 174% em dez anos, passando de 682 em 20214 para 1.868 em 2024. “Tivemos um crescimento muito grande na rede da demanda por educação especial e temos que nos adaptar à essa nova realidade”, destaca Filippi. “Criar esse Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista e Desenvolvimento Atípico vai qualificar o trabalho da Educação e dar a todos os estudantes oportunidade de aprendizado, considerando as características individuais de cada pessoa”, completa.
Em Diadema, o atendimento da educação especial conta com a atuação de três Centros de Atenção à Inclusão Social (CAIS), dois dos quais inaugurados na atual gestão do prefeito Filippi. Os CAIS são os responsáveis pelo atendimento e o suporte pedagógico especializado aos estudantes que são público alvo da educação especial na rede municipal de ensino de Diadema. São disponibilizadas salas de recursos para atendimento especializado no contraturno escolar, para um atendimento de forma individualizada.
“Diadema foi pioneira na inclusão de estudantes com alguma deficiência na rede regular de ensino. Na década de 1990, a equipe de Educação ia de porta em porta na casa das famílias para chamar os estudantes para a escola. Hoje, lidamos com outra realidade, o diagnóstico de pessoas no transtorno do espectro autista é feito mais precocemente, e temos que ter condições de receber esse estudante e proporcionar as melhores oportunidades de aprendizado para todas essas pessoas”, declara Filippi.